Nesta quinta-feira (11), o Ibovespa abre em queda de de 0,16%, aos 127.845,66 pontos. Ontem, o índice brasileiro não resistiu aos dados americanos e fechou em baixa de 1,41%.
O mercado está esperando todos os dados do exterior, pois no cenário local nada está chamando muita atenção dos investidores.
Na Ásia, os mercados fecharam sem direção única, com parte delas pressionadas por temores de que os juros básicos dos EUA fique o mesmo até o segundo semestre desse ano, enquanto a previsão era para um corte em junho.
Na Europa, o Banco Central Europeu (BCE), divulgou que a decisão de sua política monetária e optou por agora de manter a taxa de juros inalteradas a 4,5%. Além disso, os dirigentes também decidiram manter a Taxa de empréstimos em 4,75%, e a taxa de depósito em 4%.
O relatório evita sinalizar data para cortes, mas o mercado acredita ser logo. Assim, a decisão já era esperada pela maioria dos analistas de mercado, conforme o consenso. No momento, bolsas europeias operam mistas e sem força na manhã.
Nos Estados Unidos, o Departamento do Trabalho dos Estados Unidos anunciou que os novos pedidos de seguro-desemprego caem a 211 mil na semana encerrada em 04 de abril. O número ficou abaixo das expectativas do mercado que esperava 218 mil pedidos. Além disso, o departamento de estatística dos Estados Unidos divulgou que a Inflação ao produtor (PPI) de março sobe 0,2%.
O dado teve uma queda ante aos 0,6% do mês de fevereiro. Além disso, o indicador veio levemente abaixo do consenso, que esperava o número em 0,3%. O PPI atinge maior valor em 11 meses na comparação com o ano anterior.
No cenário local, apenas o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgou que neste mês de fevereiro, o volume de vendas do comércio varejista cresceu 1,0%, frente a janeiro. O acumulado no ano foi de 6,1% enquanto o acumulado nos últimos 12 meses registrou crescimento de 2,3%.
A bolsa brasileira, assim como ontem, vai reagir aos dados americanos, as falas dos dirigentes do Banco Central americano e claro as decisões da política monetário do BCE.