Nesta sexta-feira o Ibovespa abre sua sessão em queda de 0,10%, aos 127.303,05 pontos . O índice brasileiro no pregão de ontem se sustentou e conseguiu uma leve alta de 0,09%, aos 127.427,53 pontos.
Hoje, o mercado fica com os dados americanos no radar, mas também alguma notícia sobre a Petrobras.
No exterior, mais precisamente na Ásia, os mercados fecharam em baixa, após comentários de dirigentes do Federal Reserve (Fed) alimentarem temores de que o Fed poderá adiar cortes de juros.
Na Europa, mais dados importantes foram divulgados. O primeiro divulgado foi o relatório da S&P Global dizendo que o PMI de construção do bloco caiu para 42,4 em março. O resultado veio abaixo na comparação com o mês de fevereiro, quando o indicador bateu 42,9.
Além desse, a agência oficial de estatísticas da União Europeia (UE), a Eurostat, divulgou hoje (05) que as vendas no varejo da zona do euro caíram 0,5% em fevereiro ante janeiro. Na comparação anual, as vendas do setor varejista do bloco europeu sofreram um recuo de 0,7% em fevereiro. Vale lembrar que o consenso era de queda de 1,3%.
Assim, os mercado europeus operam em baixa no momento, reagindo aos seus dados publicados.
Nos Estados Unidos, o dado mais importante da semana foi publicado. O Payroll (matéria linkada) aponta a criação de 303 mil postos de trabalho em março, acima do espera pelo mercado.
Além disso, os EUA divulgaram também que sua Taxa de desemprego, que caiu a 3,8% neste mês. O indicador veio levemente abaixo da expectativa do mercado, que estava prevendo o dado em 3,9%.
No cenário local, o IGP-DI foi divulgado pela FGV. No relatório, afirma que o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) caiu 0,30% em março, sendo o terceiro mês seguido recuando. A deflação foi menos intensa que o consenso de analista esperava, prevendo um recuo de -0,39%.
Por fim, o fator que pode sacudir a bolsa é a Petrobras. O mercado aguarda o desfecho sobre os rumores sobre a troca do atual presidente e o pagamento de dividendos extraordinários. Ontem as ações da estatal entre mínimas e máximas saltaram mais de 5%, e influenciaram o Ibovespa também.