O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reintegrou o nome original do programa de habitação, Minha Casa Minha Vida, substituindo o nome Casa Verde e Amarela adotado durante a gestão de Jair Bolsonaro. O programa agora conta com três faixas de renda, destinadas a beneficiários com renda bruta mensal de até R$ 8 mil.
Mudanças nas faixas de renda e cálculos de benefícios do Minha Casa Minha Vida
- Grupo 1: Com renda máxima de R$ 2.640, os beneficiários deste grupo têm direito a um desconto de até R$ 55 mil e uma taxa de financiamento de 4% a 4,25% ao ano.
- Grupo 2: Este grupo inclui famílias com renda entre R$ 2.640 e R$ 4.400, com um desconto de até R$ 55 mil e uma taxa de financiamento entre 5% e 7,6% ao ano.
- Grupo 3: Composto por beneficiários com renda entre R$ 4.400 e R$ 8 mil, este grupo não recebe descontos e tem taxa de juros de até 8,66% ao ano.
Faixas Rurais:
- Faixa Rural 1 (renda anual até R$ 31.680,00):
- Faixa Rural 2 (renda anual de R$ 31.680,01 a R$ 52.800,00):
- Faixa Rural 3 (renda anual de R$ 52.800,01 a R$ 96.000,00):
A atualização dos valores será realizada pelo Ministério das Cidades. O cálculo da renda do programa exclui benefícios temporários como auxílio-doença, seguro-desemprego e Bolsa Família.
Projeções e novidades para 2024
O Minha Casa Minha Vida 2024 promete contratar 187 mil unidades até fevereiro para famílias com renda de até R$ 2.640. Dentre as novidades, destaca-se o FGTS Futuro, que permitirá aos trabalhadores usar créditos futuros do fundo para pagar parte das prestações ou amortizar financiamentos habitacionais.
- FGTS Futuro: Permite usar créditos futuros do FGTS para pagar parte das prestações ou amortizar financiamentos.
- Beneficiários do BPC e Bolsa Família:
- Isenção total das prestações remanescentes do financiamento, mediante a quitação do saldo devedor.
- Possibilidade de adquirir um imóvel sem precisar pagar prestações, mediante a seleção em processo de avaliação da Caixa Econômica Federal.
Definição de beneficiários e prioridades do programa
O financiamento do programa envolve diversas fontes, dando prioridade a famílias com mulheres responsáveis, pessoas com deficiência, idosos, crianças, adolescentes, vítimas de violência doméstica, entre outros critérios. A meta estabelecida é contratar dois milhões de obras até 2026, com prioridade para famílias de menor renda, visando reduzir o déficit habitacional de seis milhões de moradias.
Inscrições para o Minha Casa Minha Vida
O programa Minha Casa, Minha Vida é direcionado para famílias com renda bruta familiar mensal de até R$ 8 mil em áreas urbanas ou renda bruta familiar anual de até R$ 96 mil em áreas rurais. Para se inscrever em uma das faixas de renda, a família deve realizar um cadastro na prefeitura da cidade em que reside.
Com a reintegração do nome “Minha Casa Minha Vida”, o novo governo pretende fortalecer a política de habitação social, focando no atendimento à população de baixa renda e na redução do déficit habitacional do Brasil.