A partir de janeiro, o Brasil introduziu uma nova obrigação: a Carteira de Identidade Nacional (CIN), que substituirá a tradicional carteira de identidade, conhecida como RG. Esta nova identificação representa importantes avanços que aumentarão a segurança e simplificarão a vida dos cidadãos brasileiros.
O que muda com a nova Carteira de Identidade Nacional?

A CIN não é apenas uma atualização do RG. Ela traz várias inovações significativas. Primeiramente, o novo documento inclui o CPF como único número de identificação dos cidadãos, reduzindo o risco de fraudes. Além disso, a nova CIN possui um QR Code que ajusta a autenticidade do documento e facilita sua emissão digital. As designações de “sexo”, “nome social” e “nome” também foram reformuladas, promovendo a inclusão de pessoas LGBTQIA+.
Como solicitar a nova Carteira de Identidade Nacional
Para adquirir a nova CIN, o cidadão deve visitar um dos institutos de identificação do seu estado ou Distrito Federal. As entidades responsáveis pela emissão do documento variam: em alguns estados é a Polícia Civil, enquanto noutros é o Departamento de Trânsito (Detran). Depois de adquirir a versão impressa da CIN, é possível obter a versão digital através do aplicativo do governo federal (GOV.BR). Esta versão também suporta a inclusão de outros documentos, como a carteira de motorista e o título de eleitor.
Prazos e validade da nova Carteira de Identidade Nacional
A nova CIN já é obligatória para todos os brasileiros, mas os cidadãos têm até fevereiro de 2032 para providenciar a substituição. Porém, a validade do novo documento varia conforme a idade do titular. Para menores de 12 anos, a validade é de 5 anos, enquanto para pessoas entre 12 e 60 anos, a validade é de 10 anos. Já para os cidadãos com mais de 60 anos, a nova CIN tem validade indeterminada.
Vantagens da nova Carteira de Identidade Nacional
A nova CIN apresenta várias vantagens, como maior proteção contra fraudes, a possibilidade de emissão digital e a inclusão de outros documentos importantes. Além disso, a eliminação da designação de “sexo” e a igualdade entre “nome social” e “nome” tornam o documento mais inclusivo.
Até agora, 17 estados e o Distrito Federal já estão emitindo a nova Carteira de Identidade Nacional. No entanto, ainda existem nove unidades federativas que ainda não iniciaram o processo de emissão deste novo documento.