Na contemporaneidade, especialmente a partir do avanço da tecnologia em escala exponencial, as relações no mundo dos negócios em suas distintas esferas alteraram-se significativamente. De fato, a ascensão de um mundo cada vez mais digitalizado tem desencadeado transformações nos modelos de negócios tradicionais, moldando-os de formas que, nas últimas três décadas, seriam inimagináveis.
Essas transformações encontram-se atreladas a economia digital. Em suma, a economia digital refere-se à utilização da tecnologia da informação e comunicação para realizar transações comerciais e facilitar a troca de bens, serviços e informações.
Nesse sentido, ela engloba atividades como comércio eletrônico, serviços financeiros digitais, mídia digital, entre outros, transformando a maneira como os negócios são conduzidos e as interações econômicas ocorrem, impulsionando a inovação, eficiência e as relações internacionais de mercados.
Setores elementares para o desenvolvimento econômico como o varejo, a mídia, as finanças e o transporte sofreram metamorfoses radicais, impulsionadas pela inovação tecnológica, bem como pelos novos desejos dos consumidores. Na mídia, por exemplo, a transição para o digital mostra-se marcante.
Esse movimento é perceptível nos meios de comunicação tradicionais, que se viram forçados a se reinventar para continuar competindo em um cenário de descentralização, dominado por plataformas digitais. Não é à toa que as empresas de streaming hoje, seja de filmes, séries ou músicas, dominam o mercado, competindo com empresas tradicionais que também acabaram digitalizando seus meios de comunicação com o público.
No mundo das finanças, a economia digital possui como principal destaque no mercado as novas Fintech, que desafiam os bancos tradicionais, introduzindo soluções inovadoras e cada vez mais acessíveis no que se refere a uma ampla variedade de serviços.
Desde pagamentos até empréstimos, as startups ganham destaque ao oferecer uma experiência muito mais simples e prática, livre de burocracias. Percebendo esse movimento, muitos bancos tradicionais hoje acabaram criando aplicativos e investindo nas mesmas estratégias para continuarem competitivos no mercado.
O setor de transporte, por sua vez, sofreu forte impacto pela economia digital, que revolucionou o compartilhamento e a adoção de serviços mais autônomos. Atualmente, é muito fácil transitar por qualquer lugar da cidade, basta chamar um carro de aplicativo. A tecnologia, nesse sentido, possibilitou mais conveniência e flexibilidade a preços acessíveis.
Além disso, muito se tem investido, também, em carros elétricos, mirando em um futuro de transporte sustentável e autônomo, que não impacte diretamente o meio ambiente. No varejo, o advento da economia digital transcendeu as fronteiras físicas das lojas, dando origem a um universo de possibilidades online.
Em síntese, onde antes predominavam os espaços físicos, agora o ambiente virtual assume o centro das negociações. Tornou-se muito mais fácil, através da economia digital, comprar qualquer tipo de produto, como um ar-condicionado 18000 BTUs, sem precisar sair de casa.
A economia digital, no fim, possui um impacto positivo tanto para empresas quanto para consumidores. Para as empresas, oferece oportunidades de alcance global, redução de custos operacionais e acesso a novos mercados. Para os consumidores, proporciona conveniência, variedade de escolha, preços competitivos e experiências personalizadas, elevando o padrão de vida e a qualidade dos serviços disponíveis.