O processo de averiguação e revisão cadastral, iniciado pelo governo federal no último ano, visa combater fraudes e garantir que apenas as famílias que se enquadram nas regras do programa sejam beneficiadas pelo Bolsa Família. Quem não atualiza os dados cadastrais pode arriscar ser cortado do programa.
O Ministério do Desenvolvimento Social reativou a revisão cadastral no Cadastro Único e convocou cerca de 7 milhões de famílias que têm dados desatualizados para realizarem o procedimento. Caso contrario, essas famílias podem perder o acesso mensal ao pagamento do Bolsa Família.
Quem está em risco de perder o Bolsa Família?

A revisão cadastral pode culminar no corte do Bolsa Família, quando, ao revisar as informações, descobre-se que:
- A família esteve mais de dois anos sem atualizar os dados no Cadastro Único;
- A renda familiar é maior do que a declarada;
- Há diferenças entre o número de pessoas declaradas morando no mesmo endereço e a quantidade real;
- Crianças e jovens da família não estão frequentando a escola;
- O acompanhamento de saúde de crianças e jovens não está sendo realizado, inclusive a vacinação conforme o calendário de imunização nacional.
Portanto, é de extrema importância que as famílias mantenham seus dados sempre atualizados para evitar a perda do benefício.
Quem está sujeito à revisão cadastral?
A revisão cadastral abrange todas as famílias inscritas no Bolsa Família. Não se trata de um procedimento que visa um grupo específico, mas acontece de maneira pontual. Através deste processo, o governo busca encontrar indícios de fraude, combatendo-os de forma eficaz.
Este processo acarreta seguintes ações:
- Todos os dados informados pelas famílias são revisados pelo governo, por meio do cruzamento com outros bancos e sistemas;
- Se forem detectadas fraudes, erros ou inconsistências, a família é convocada para atualização;
- A atualização dos dados serve como uma defesa para que as famílias possam continuar recebendo os benefícios dos programas sociais.