Em um desenvolvimento recente, a Caixa Econômica Federal recusou a proposta apresentada pelo Corinthians para o pagamento do financiamento feito pelo banco para a construção da Neo Química Arena. O banco classificou o acordo proposto pelo famoso clube paulista de futebol como “inviável”.
Revisão da proposta pela Caixa

O Corinthians procurou o banco com uma proposta em novembro do ano passado. Naquela época, o clube declarou que a negociação estava “equacionada” e nas fases iniciais de processamento nos órgãos de controle relevantes.
Negociações entre Caixa e Corinthians
No entanto, o banco rejeitou a reestruturação proposta, considerando-a inviável. Durante as negociações, o presidente do Corinthians, Duilio Monteiro Alves, liderou as discussões. Ele até recebeu Carlos Vieira, então presidente da Caixa, em uma visita à Neo Química Arena em novembro do ano passado.
A dívida em questão
A Caixa Econômica Federal havia concedido um empréstimo de R$ 400 milhões ao Corinthians em 2013 para a construção do estádio. Com a aplicação de juros e correção monetária ao longo dos anos, o valor devido excede R$ 611 milhões atualmente.
A Proposta do Corinthians
Em sua proposta ao banco, o Corinthians se comprometeu a pagar R$ 531,51 milhões. A forma de pagamento incluiria uma parcela do contrato de naming rights do estádio. A rejeição da proposta pelo banco marca mais um capítulo contencioso na saga da construção da Neo Química Arena.
O estádio, que sediou o primeiro jogo da Copa do Mundo de 2014, tem sido um ponto de preocupação financeira para o clube desde sua conclusão. O retorno da proposta encaminhada à Caixa não fará nada para aliviar essas preocupações. Assim, o clube deve voltar à mesa de desenho para elaborar um novo plano de quitação da dívida.
Próximos passos do Corinthians
Por enquanto, ainda não se sabe quais serão os próximos passos do clube quanto ao financiamento do estádio. Apesar da situação financeira atual, o estádio permanece como um dos marcos notáveis e significativos para o Corinthians.