O Ibovespa operava em queda modesta nesta segunda-feira, no entanto, as ações do Bradesco registram um desempenho extremamente negativo. Por volta de 15h20, as ações preferenciais do Bradesco desabavam 15,78%, a R$ 13,98, enquanto as ações ordinárias despencavam 13,22%, a R$ 12,60.
A maior queda do Bradesco desde novembro de 2022
Com tal desempenho, os papéis caminham para a maior queda em um único pregão, considerando dados de fechamento, desde 9 de novembro de 2022. Naquele dia, as ações preferenciais terminaram o dia com um declínio de 17,38% e as ações ordinárias encerraram o pregão em baixa de 16%.
Perda de R$ 25,27 bilhões em valor de mercado
Na mínima do dia, as ações preferenciais caíram 16,45%, a R$ 13,87 e as ações ordinárias recuaram 13,91%, a R$ 12,50. Isso representa uma perda de R$ 25,27 bilhões em valor de mercado para o Bradesco, que agora totaliza R$ 140,3 bilhões.
Expectativa de retornos anualizados sobre o patrimônio líquido médio
Segundo analistas do Citi, embora a administração do Bradesco não tenha discutido metas específicas para os retornos anualizados sobre o patrimônio líquido médio (ROAEs), o banco afirmou que poderá ficar acima do custo de capital em 2026. Os analistas destacaram que as mudanças parecem ser positivas, mas que qualquer melhoria na rentabilidade seria muito gradual, o que pode desanimar alguns investidores.
Melhora do índice de eficiência no horizonte
Dentre as previsões indicadas pelo Bradesco, o banco espera melhorar o índice de eficiência em oito pontos percentuais nos próximos cinco anos, de acordo com os analistas do Citi e do UBS BB. Porém, somente o tempo dirá se as ações do banco conseguirão se recuperar deste período de queda acentuada e cumprir suas metas futuras.