Ressurge na última quinta-feira (01/02) um dos mais notáveis programas sociais brasileiros, o Minha Casa, Minha Vida (MCMV). Após cinco longos anos de interrupção, a tão esperada retomada inicia em Jaguariúna–SP, mais precisamente no Residencial Pôr do Sol.
O que esperar da nova etapa do Minha casa Minha vida?

Este renascimento se concentra em torno da contratação de 115 residências, contemplando mais de 460 pessoas. O alvo desta etapa são as famílias com renda mensal inferior a R$ 2.640, inseridas na Faixa 1 do programa. No entanto, esta grande reativação não está restrita à expansão das moradias, mas engloba também significativas mudanças nas propriedades físicas dos imóveis e no investimento financeiro atribuído ao projeto.
Principais mudanças do programa
Dentre as alterações, destaca-se a exigência das residências possuírem área superior a 40m² e a implementação de duas placas solares por casa, como medida para incentivar o uso de energia renovável. Além disso, a nova versão do MCMV requer a criação de áreas de convivência coletiva e a obtenção de um selo de sustentabilidade.
Tais mudanças acarretam um investimento considerável de R$ 21,4 milhões, no qual R$ 14,9 milhões provêm do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) e R$ 6,5 milhões compõem a contrapartida municipal. Com 18 meses para a entrega das obras a partir da data da contratação, este é apenas o começo de um ambicioso plano para 2024, com expectativa de fechar 187,5 mil novas contratações utilizando recursos do FAR.
Metas do programa para o futuro
Para 2024, a meta é fechar 187,5 mil novas contratações utilizando recursos do FAR. Nos primeiros 4 meses deste ano, espera-se que quase 7.350 residências estejam finalizadas. Desde a sua criação, em 2009, o Minha Casa, Minha Vida entregou 7 milhões de imóveis em todo o país.
Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais, destaca a importância do programa ao dizer: “É um projeto moderno, que preza pela sustentabilidade e está caprichado. Finalmente a política habitacional que valoriza o bem-estar do povo voltou. Milhões de brasileiros voltaram a sonhar com a casa própria e isso também significa proteção social.”