O início de 2024 trouxe uma boa notícia para milhares de brasileiros: o aumento no valor do BPC (Benefício de Prestação Continuada). De acordo com informações recentes, o valor do BPC subiu 6,97%, em comparação com o valor do ano anterior.
O que é o BPC?

O Benefício de Prestação Continuada é um benefício assistencial destinado a idosos e pessoas com deficiência que vivem em condição de baixa renda. Este é o principal recurso financeiro para muitas dessas pessoas e é reajustado anualmente, de acordo com o salário mínimo vigente no país. Ainda que não seja um benefício exclusivamente previdenciário, o valor do BPC não pode ser inferior ao piso do INSS. A exceção acontece apenas em casos de empréstimo consignado, onde há um desconto diretamente no valor recebido pelo beneficiário.
Valores de 2023 e 2024
Em 2023, o BPC foi fixado em R$ 1.320,00. Com o reajuste de 6,97%, o valor do benefício para 2024 passa a ser de R$ 1.412,00. Isso representa um aumento de R$ 92,00 de um ano para o outro. Para que o beneficiário possa verificar o valor que irá receber, basta procurar pela opção “Extrato de pagamentos” no aplicativo Meu INSS.
Calendário de pagamento do BPC em 2024
Os pagamentos do BPC para 2024 iniciam no dia 23 de fevereiro e terminam no dia 7 de março. O calendário é organizado de acordo com o final do benefício (último número antes do hífen), que pode ser verificado no próprio aplicativo do Meu INSS ou no cartão. Cerca de 5 milhões de brasileiros são beneficiários do BPC, de acordo com dados do INSS. É importante frisar que todas as datas de pagamento são regidas pelo calendário do INSS e referem-se ao dia de liberação do benefício na conta do beneficiário.
Número final do benefício e data de pagamento:
- 1 – 23 de fevereiro
- 2 – 26 de fevereiro
- 3 – 27 de fevereiro
- 4 – 28 de fevereiro
- 5 – 29 de fevereiro
- 6 – 01 de março
- 7 – 04 de março
- 8 – 05 de março
- 9 – 06 de março
- 0 – 07 de março
Apesar do aumento ter ficado abaixo das expectativas iniciais, o reajuste no valor do BPC contribui para que o poder de compra do brasileiro tenha um aumento real, superior à inflação. Com isso, o Governo Federal busca garantir uma sobrevivência digna aos beneficiários deste recurso financeiro.