As inovações do mercado financeiro e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), regulamentada em 2018, fortalecem uma tendência cada vez mais forte: a autonomia do consumidor sobre suas informações pessoais. No cerne dessa discussão, está o conceito de dados abertos, ou open data. Este paradigma garante que o usuário possa acessar seu histórico de informações e usá-lo de maneira a obter benefícios nas mais variadas situações.
Coleta de dados do INSS?

Ainda assim, o consumidor brasileiro está se adaptando à ideia de que é o dono de seus dados e, portanto, pode acessar à vontade as informações que desejar. Para as empresas que apostam no open data, o desafio é ganhar a confiança e incentivar o usuário a querer ter em mãos o que lhe pertence. Neste contexto, a Klavi, startup de soluções de inteligência de dados, lançou recentemente uma ferramenta que permite a conexão e coleta de dados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Os beneficiários do INSS podem acessar e compartilhar dados de seus benefícios, facilitando a comprovação de sua renda quando precisarem solicitar produtos financeiros.
Sua informação do INSS está em risco?
A iniciativa necessita do consentimento do titular de dados. Após a autorização na plataforma da Klavi, empresas clientes da startup podem ter acesso a uma variedade de informações dos beneficiários, como dados pessoais e detalhes dos benefícios que recebem. “Com esses dados em mãos, nossos clientes podem tomar decisões melhores e oferecer melhores produtos e serviços.
Isso beneficia desde grandes bancos que precisam validar cadastros e diminuir fraudes, até fintechs e financeiras menores que têm dificuldade em obter acesso a dados confiáveis dos beneficiários do INSS”, pontua Bruno Chan, CEO da Klavi.
Assim, a iniciativa de open data ressalta o caráter transformador da tecnologia, que coloca o consumidor no centro do controle de suas informações pessoais, permitindo que esses dados sejam mais do que apenas números – sejam ferramentas de empoderamento e escolha.