No Rio de Janeiro, uma equipe do Corpo de Bombeiros tem trabalhado incansavelmente desde a madrugada desta terça-feira (16) em busca de uma mulher que desapareceu no último sábado (13) após seu veículo ser levado pela correnteza do rio Botas, na região de Belford Roxo. Esta é a terceira jornada de buscas que agora também englobam um homem que desapareceu em um rio na região do Chapadão, na zona norte da cidade.
Como estão acontecendo as buscas no Rio de Janeiro?

Para otimizar as buscas, a equipe tem adotado diferentes frentes de atuação: por terra, água e ar. A pé, os militares têm feito a inspeção da margem dos rios Pavuna, Acari e Botas em busca de qualquer vestígio das duas vítimas que continuam desaparecidas. Em paralelo, botes também seguem a correnteza dos rios buscando sinais dos desaparecidos.
Tecnologia nas buscas no Rio de Janeiro
Já pelo ar, drones equipados com câmeras térmicas foram as ferramentas escolhidas para auxiliar na identificação dos locais onde as vítimas possam ter desaparecido. Esta tecnologia é capaz de detectar a presença humana através da diferença de calor, o que pode ser determinante para o sucesso das buscas.
No início da tarde desta terça-feira, os bombeiros encontraram o corpo de um homem no rio Meriti, em Coelho Neto. Entretanto, a identificação oficial será feita pelo Instituto Médico Legal (IML) e não foi confirmado se esta fatalidade tem relação com as chuvas recentes. Até o momento, o balanço é de 12 mortes.
Operação de resposta às chuvas no Rio
A operação para lidar com as consequências das fortes chuvas conta com um efetivo de 2.400 bombeiros militares, além de viaturas, barcos, aeronaves, drones e ambulâncias. Somente desde o último sábado, os bombeiros receberam mais de 380 pedidos de socorro, ilustrando a gravidade da situação.
Esta situação atual tem mantido as equipes de resgate em estado de alerta constante e reflete a importância da preparação e infraestrutura adequadas para lidar com desastres naturais como este.