Com os cadastros para receber ou manter o Bolsa Família de janeiro abertos, beneficiários precisam ficar atentos, pois é preciso realizar o ajuste de informações e a regularização do Cadastro de Pessoa Física (CPF) pode resultar no bloqueio do benefício.
O que causa o bloqueio do Bolsa Família?

As principais causas para o bloqueio do Bolsa Família são a irregularidade no CPF, ausência de atualização dos dados no Cadastro Único (CadÚnico) e divergência de titularidade na Receita Federal. Caso o beneficiário não regularize a situação em até seis meses, o benefício pode ser cancelado definitivamente.
Como verificar irregularidades no CPF?
O Ministério do Desenvolvimento Social notifica os beneficiários com irregularidades por meio do aplicativo do Bolsa Família ou da Caixa Econômica Federal (CEF). No entanto, os titulares do benefício também podem consultar a situação do CPF online, através do site da Receita Federal.
Como evitar o bloqueio do Bolsa Família?
A realização da atualização dos dados cadastrais se torna essencial para os beneficiários do Bolsa Família evitarem bloqueios. Esta atualização pode ser feita online, através do navegador ou do aplicativo do CadÚnico, ou presencialmente, em unidades da Receita Federal, postos conveniados como Correios, Cartórios, Banco do Brasil ou Caixa Econômica Federal.
Quem corre o risco de ter o Bolsa Família bloqueado?
Os beneficiários que possam ter o Bolsa Família cancelado em 2024 são aqueles que não atualizaram as informações no sistema do CadÚnico, aqueles que foram descobertos em situações de fraude ou que não cumpriram as regras de permanência do programa, incluindo a frequência escolar mínima e apresentação do cartão de vacinação atualizado.
O que devo fazer se o meu Bolsa Família for cancelado ou bloqueado?
Os beneficiários que tiverem o Bolsa Família suspenso ou cancelado devem procurar regularizar a situação no prazo de 30 dias, apresentando a documentação necessária ao Centro de Referência em Assistência Social (CRAS). Após a regularização, o Governo Federal tem até 60 dias para avaliar a documentação e decidir se os pagamentos serão retomados.
Os pagamentos retroativos, referentes aos meses em que o benefício esteve suspenso ou cortado, serão realizados, caso a situação seja regularizada, garantindo assim, a cobertura dos meses em que o benefício esteve inativo.