Em meio a um cenário eleitoral aquecido, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva se esforça para incrementar as contratações do Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV). Com uma proposta de ampliação almejando o ano de 2024, a iniciativa visa uma abrangência tanto para a população de renda mais baixa como para a classe média.
De acordo com Hailton Madureira, representante do governo, as alterações buscam regulamentar a inadimplência existente no programa. “Estamos colocando algo para regular a inadimplência; a gente já estava pagando por ela”, declara. A imagem de Madureira elucidando o tema é um marco para a divulgação das novas políticas públicas.
A Expansão do Minha Casa, Minha Vida para 2024 é Possível?
Primeiro, há uma demanda reprimida por moradias no Brasil. O déficit habitacional no país é estimado em cerca de 8 milhões de unidades, e esse número vem crescendo nos últimos anos. A expansão do Minha Casa, Minha Vida atenderia a essa demanda e ajudaria a melhorar a qualidade de vida de milhões de brasileiros.
Segundo, a queda de juros é um fator favorável à expansão do programa. Os juros para financiamento imobiliário estão em queda desde o início do ano, e essa tendência deve continuar em 2024. Isso tornará o financiamento imobiliário mais acessível para famílias de baixa e média renda, o que aumentará a procura pelo Minha Casa, Minha Vida.
Terceiro, o governo tem recursos para financiar a expansão do programa. O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) é uma importante fonte de recursos para o Minha Casa, Minha Vida, e o governo tem planos de aumentar o valor do saque do FGTS para financiamento imobiliário. Além disso, o governo também pode usar recursos do Orçamento Geral da União para financiar a expansão do programa.
Como a queda de juros e novas normas podem impactar o mercado imobiliário?
Outro ponto a ser considerado em meio às recentes mudanças é a queda de juros. A diminuição da taxa de juros, aliada às novas normas do mercado imobiliário, tendem a favorecer as contratações através do MCMV. Isso aproxima os dados divulgados pelo Banco Central e a Secretaria de Comércio Exterior, e reforça a importância das medidas adotadas pelo governo.