Recentemente, o Itaú, um dos maiores bancos do Brasil, anunciou que realizou emissões de Letras Financeiras Subordinadas Nível 2, acumulando o valor total de R$ 1,5 bilhão. Tal movimento, acordado pela companhia na sexta-feira, 15 de janeiro de 2023, chama a atenção do mercado financeiro, não apenas quanto ao valor expressivo, mas também pelo que essa estratégia representa.
Os ativos emitidos pelo banco têm vencimento previsto para janeiro de 2034. Eles terão um papel crucial no Capital Nível 2 do Patrimônio de Referência da Companhia. A estimativa é de que haja um impacto de 0,12 p.p em seu índice de capitalização Nível 2.
Qual a Estratégia do Itaú (ITUB4)

O Itaú foi claro ao manifestar que as emissões de Letras Financeiras Subordinadas Nível 2 visam otimizar a estrutura de capital da instituição frente ao crescimento de seus ativos. A ideia é que os recursos oriundos dessas Letras Financeiras sirvam para o pagamento direto ou indireto de aluguéis através de suas subsidiárias.
Quem adquiriu as Letras Financeiras?
Conforme divulgado, a Opea Securitizadora foi a responsável por subscrever as Letras Financeiras emitidas pelo Itaú (ITUB4). Em um movimento estratégico subsequente, a Opea Securitizadora emitiu Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), os quais foram lastreados em Cédulas de Crédito Imobiliário (CCIs) e representam as próprias Letras Financeiras.
Importante ressaltar que os CRIs emitidos pela Opea foram distribuídos por meio de uma oferta pública. Esta foi registrada de forma automática perante a CVM e destinada especialmente a investidores qualificados e profissionais.
Com isso, o Itaú não apenas garante uma movimentação importante de capital, mas também demonstra estar atento às necessidades de crescimento e expansão, especialmente em um mercado financeiro cada vez mais competitivo. Resta aos investidores e seguidores do mercado financeiro aguardar os desdobramentos desse grande passo do Itaú.