Os investimentos em renda fixa estão ganhando terreno entre diferentes perfis de investidores, ressaltando a importância da formação de uma reserva de emergência e a busca por retornos mais previsíveis nos portfólios de investimento. Um dos investimentos de renda fixa que vem ganhando destaque é o CDB, ou Certificado de Depósito Bancário.
Com uma garantia do Fundo Garantidor de Créditos (dependendo do caso) e uma rentabilidade maior do que a poupança, o CDB se torna uma opção valiosa para quem busca minimizar riscos enquanto assegura um retorno sólido. No entanto, o que exatamente é o CDB e como ele funciona?
O que é o CDB?

Basicamente, o CDB funciona como uma forma de empréstimo ao banco. Com tal investimento, você se torna o credor de uma instituição financeira, permitindo que ela realize outras transações enquanto você ganha juros sobre o dinheiro emprestado. Os investidores podem escolher entre três tipos principais de CDBs: prefixados, pós-fixados e híbridos.
Onde encontrar o CDB?
A Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) aponta que o CDB pode ser encontrado em bancos, corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários. O valor mínimo para o investimento varia dependendo da instituição financeira, com alguns bancos maiores exigindo um mínimo de R$ 200.
O que é o CDI?
Para entender melhor o desempenho do CDB, é importante abordar o CDI (Certificado de Depósito Interbancário). O CDI é um título emitido por bancos quando fazem empréstimos entre si, sendo uma referência importante para o mercado de renda fixa. A média dos empréstimos, conhecida como taxa DI, acompanha a Selic definida pelo Banco Central.
Quanto rende o CDB?
A rentabilidade do CDB varia dependendo do tipo de título e das condições do mercado. De maneira geral, os CDBs de liquidez diária são os mais populares. Eles permitem o resgate imediato dos recursos e, em média, rendem cerca de 100% do CDI – ou seja, algo em torno de 11,65% ao ano.
Estou protegido ao investir em um CDB?
É importante lembrar que o CDB é protegido pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) até o limite de R$ 250 mil por CPF e por instituição. Entretanto, o CDB também traz seus riscos, que incluem o risco de crédito (caso o banco perca a capacidade de pagamento), risco de mercado (se a taxa à qual o título está atrelado cair) e risco de liquidez (se você não conseguir sacar seu dinheiro).
Investir em CDB é uma decisão que deve levar em conta diferentes fatores, incluindo o perfil de risco do investidor, seus objetivos financeiros e as condições do mercado. Com informações suficientes e um planejamento sólido, o CDB pode ser um elemento chave em um portfólio de investimentos diversificado e rentável.