Nesta semana, os mercados globais apresentaram uma reação positiva devido às últimas implementações de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos. No território nacional, os investidores mantêm um olhar atento às negociações da agenda econômica em progresso no Congresso Nacional. Enquanto isso, o dólar fechou em alta, interrompendo uma sequência de baixas registradas nos últimos dias. Para entender melhor, revisemos os principais marcos do dia nos mercados.
A moeda norte-americana apresentou ontem uma queda de 0,07% e fechou a um valor de R$ 4,9144. No entanto, com o recém registrado avanço, o dólar tem acumulado: alta de 0,15% na semana, alta de 0,44% no mês e uma queda de 6,47% no decorrer do ano. Enquanto isso, o índice Ibovespa recuou 0,49% e fechou aos 130.197 pontos.
Quais fatores tem influenciado os mercados?

Investidores ao redor do mundo continuam repercutindo as recentes decisões do Federal Reserve (Fed), que manteve a taxa básica de juros inalterada. Entretanto, espera-se que o ciclo de alta nos juros americanos chegue ao fim em breve. Na medida em que os juros nos Estados Unidos devem começar a cair já no primeiro semestre de 2024, economistas e investidores preveem um cenário benéfico para a economia e para ativos de risco, como mercados de ações e moedas de países emergentes.
Como a economia chinesa influenciou os investidores?
A economia chinesa tem destaque nesse cenário. O país divulgou hoje alguns dados que desapontaram os investidores, como as vendas no varejo que subiram somente 10,1% (menos do que a expectativa de alta de 12,9%) em novembro. Além disso, os preços das casas novas caíram 0,37%. Em compensação, a produção industrial apresentou um crescimento acima da expectativa, com uma alta de 5,9%.
Os movimentos da economia chinesa são importantes para o Brasil, tendo em vista que é o principal parceiro comercial do nosso país. A China luta para manter de pé a meta de crescimento de 5% no ano, o que garantiria uma economia ativa e benéfica para as relações comerciais.
No Brasil, a redução da taxa Selic e outras medidas econômicas seguem em discussão, como a reforma tributária e a MP 1.185. Estas negociações e decisões são cruciais para o futuro da economia brasileira e podem impactar significativamente diversos mercados.