A Caixa Econômica Federal informou que o índice de inadimplência do banco recuou para o patamar de 2,59% no mês de outubro, registrando uma queda significativa em comparação com o índice de 2,67% em setembro. Na comparação com agosto, a queda foi ainda maior. O índice em agosto havia fechado em 2,83%, resultado em uma diminuição de 0,24 ponto percentual.
Essa queda levou a Caixa ao seu menor nível de inadimplência entre todos os grandes bancos do país, importante indicador de gestão de risco e saúde financeira da instituição. A melhora nos indicadores de inadimplência aponta para uma recuperação econômica e financeira de seus clientes, reequilibrando as dívidas e responsabilidades financeiras.
Qual foi o papel do programa Desenrola Brasil nessa queda?

De acordo com Henriete Bernabé, vice-presidente de risco da Caixa, um dos fatores chave para essa redução expressiva da inadimplência foi o programa Desenrola Brasil. Este programa incentivou os clientes a se aproximarem da Caixa para renegociar suas dívidas, seja qual for sua situação financeira.
Henriete também salientou que outros programas de renegociação e melhorias nos processos de cobrança do banco tiveram impacto significativo neste resultado. “A Caixa tem condições muito atrativas para a renegociação de créditos inadimplentes em geral, com descontos que podem chegar até 95%”, pontuou Bernabé.
O que esperar para o futuro da inadimplência na Caixa?
Para a Caixa, o futuro parece bastante promissor. A redução do índice de inadimplência, mesmo com a contínua oferta de crédito no mercado, reforça sua postura de atenção ao perfil financeiro de cada cliente e a oferta de condições e taxas de juros competitivas.
A vice-presidente de risco da Caixa, Henriete Bernabé, afirmou positivamente que a tendência para 2024 é de novas quedas na inadimplência. Ela ressalta fatores como a expectativa de redução da taxa Selic, o controle da inflação, a diminuição da taxa de desemprego e o provável aumento de empregos, principalmente em decorrência de programas como Minha Casa Minha Vida e Novo PAC.
Nesse sentido, Henriete vai além e prevê uma melhora geral nas condições financeiras das famílias brasileiras, como resultado desse quadro econômico favorável e das políticas de crédito implementadas pela Caixa.