Já imaginou como seria ter a liberdade de se aposentar sem a obrigação da idade mínima? Pois bem, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) traz essa novidade, que sem dúvidas é uma excelente notícia para muitos idosos e trabalhadores em geral.
A Reforma da Previdência, realizada em 2019, trouxe diversas mudanças. Uma delas é referente ao benefício da aposentadoria por idade. Essas alterações buscaram abranger não somente o tempo de contribuição do trabalhador, mas também os requisitos relacionados à idade. Uma inovação que merece ser analisada.
A aposentadoria sem idade mínima é agora uma realidade?

Muitos têm o sonho de se aposentar e, agora, essa realidade é palpável até mesmo para aqueles que não contribuíram para a Previdência Social. O INSS, visando uma abordagem mais inclusiva, concentra esse benefício de maneira mais evidente para os idosos e pessoas com deficiência (PCDs).
Quais foram as principais mudanças na aposentadoria do INSS?
- O INSS, responsável pela aposentadoria no Brasil, vivenciou importantes mudanças. Essas alterações surgiram da necessidade de reformulação do sistema previdenciário. O governo federal, buscando adequar-se aos desafios demográficos e financeiros, ajustou o critério que envolve a idade mínima para aposentadoria.
- Conforme as novas regras, para os homens a aposentadoria passa a exigir idade mínima de 65 anos e 15 anos de contribuição. Já para as mulheres, fica estabelecida a mínima idade de 62 anos e seis meses, com os mesmos 15 anos de contribuição.
- Para aqueles que iniciaram sua contribuição ao Regime Geral da Previdência Social (trabalhadores que atuam no setor privado) após 12 de novembro de 2019, a exigência é de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres, somado ao tempo de contribuição de 20 anos.
Como é feito o cálculo da aposentadoria por idade no INSS?
Para calcular o valor da aposentadoria por idade, é considerado a média de todos os salários recebidos pelo colaborador a partir de julho de 1994. Sendo excluídos os valores recebidos antes desta data.
Para fazer o cálculo manualmente, o benefício a ser recebido corresponderá a 60% da média aritmética de todos os salários de contribuição após julho de 1994. A essência dessa alteração é permitir um sistema mais justo e alinhado com as necessidades dos segurados do INSS, tornando a aposentadoria mais acessível e flexível para todos.
Acima de tudo, é importante frisar que essas mudanças refletem um momento de modernização e adaptação às necessidades atuais da população. Um passo significativo para um futuro mais inclusivo e justo para todos.