Neste mês, o governo deu início ao pagamento de um adicional de R$ 50 no Bolsa Família para famílias com adolescentes entre 12 e 18 anos. Este novo benefício não deve ser confundido com o Auxílio Brasil Jovem, programa lançado durante a administração de Jair Bolsonaro e que não existe mais. O atual Bolsa Família foi relançado em março pelo governo Lula, com novos parâmetros estabelecidos para a transferência federal de renda, inclusive um valor extra dedicado aos jovens de tal faixa etária.
É importante lembrar que o adicional expressivo de R$ 150 é repassado para famílias com crianças de até seis anos. Ainda, as famílias que têm gestantes recebem um adicional de R$ 50. O valor mínimo do Bolsa Família ficou agora em R$ 600 por mês. Segundo informações do governo, o valor médio repassado para as famílias beneficiárias em junho de 2023 foi de R$ 705,40.
Qual a Diferença Entre o Bolsa Família de Hoje e o Auxílio Jovem?

O Auxílio Brasil Jovem era voltado para crianças e adolescentes inscritos no Cadastro Único (CadÚnico). O objetivo era incentivar a prática de atividades esportivas e científicas. Por sua vez, o novo Bolsa Família, além da transferência de renda, vem com um adicional de R$ 50 para famílias que possuem crianças e adolescente de 7 a 18 anos. No mês de junho deste ano, 2,46 milhões de adolescentes foram beneficiados.
Para se ter uma ideia dos investimentos, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, informou que o valor extra repassado para as famílias com filhos de 12 a 18 anos chegou a R$ 119,5 milhões neste mês de junho. A pasta acrescenta ainda que o programa beneficia atualmente mais de 21,2 milhões de famílias.
Como Funciona o Cadastro no Novo Bolsa Família?
Todas as famílias desejando receber o benefício devem estar devidamente inscritas no CadÚnico. Em cada mês, são identificadas as famílias que serão incluídas e que passaram a receber o benefício. A inscrição no CadÚnico pode ser realizada em postos de atendimento da assistência social dos municípios.
Mas, além de estar inscrita no Cadastro Único, as famílias precisam cumprir algumas condições específicas nas áreas de saúde e educação para ter acesso ao Bolsa Família. Ademais, a família deve ter uma renda per capita (por pessoa) de até R$ 218 para ser considerada elegível para o programa.