O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou neste ano a retomada do programa Minha Casa Minha Vida, no qual serão entregues 2.745 unidades habitacionais. Com algumas alterações em relação à sua versão anterior, que esteve conhecida como Casa Verde e Amarela durante o mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro, os planos são para possibilitar a compra de dois milhões de moradias até o ano de 2026.
Inaugurado em 2009, este importante programa visa oferecer assistência financeira e taxas de juros mais baratas que as disponíveis no mercado para facilitar a aquisição de moradias populares e conjuntos habitacionais dentro do limite máximo estabelecido. Além disso, a implementação de novos critérios e a extensão dos benefícios a mais famílias representam mudanças significativas na nova edição do programa.
Novidades no programa Minha Casa Minha Vida

Depois de ser relançado este ano, o programa Minha Casa Minha Vida passou a incluir novos benefícios. Entre eles, está a ampliação do valor dos imóveis, mudanças nos critérios para a concessão de subsídios e a reativação da Faixa 1, agora voltada para famílias com renda bruta de até R$ 2.640 por mês. Anteriormente, o limite para essa faixa era um rendimento de R$ 1.800 por mês.
Quem pode participar do programa Minha Casa Minha Vida?
O programa aceita a participação de famílias com renda bruta mensal de até R$ 8 mil em áreas urbanas ou anual de até R$ 96 mil em áreas rurais. São necessários documentos como comprovante de renda, identificação oficial e comprovante de residência para se inscrever no programa Minha Casa Minha Vida.
Requisitos e faixas de renda do Minha Casa Minha Vida
Um dos principais pré-requisitos para inscrição no programa é não possuir imóvel, financiamento no próprio nome nem participar de outro programa de habitação social oferecido pelo Governo. Além disso, é fundamental que a pessoa se enquadre dentro da renda exigida e consiga comprovar essa renda com a carteira de trabalho e holerite. No caso de profissionais autônomos, devem ser apresentados o carnê do INSS, extratos bancários e a declaração do Imposto de Renda.
As novas regras do programa se aplicam a diferentes níveis de renda, subdivididos em três faixas. Foram estabelecidos novos valores para cada faixa, variando de renda bruta familiar mensal de até R$ 2.640 para a Faixa 1 a renda bruta familiar mensal de R$ 4.400,01 a R$ 8.000 para a Faixa 3.
Como se inscrever no programa Minha Casa Minha Vida?
Os interessados em participar do programa podem se inscrever através da prefeitura para unidade habitacionais subsidiadas da Faixa 1; Entidade Organizadora para unidades subsidiadas desenvolvidas por entidades sem fim lucrativos, também da Faixa 1; ou através da Instituição Financeira que opere o Programa Minha Casa Minha Vida (Caixa Econômica Federal ou Banco do Brasil), para unidades habitacional financiadas, disponíveis para as Faixas de renda 1, 2 e 3.