Na última segunda-feira, dia 30, o Ministro do Trabalho e Emprego Luiz Marinho, anunciou em entrevista, possíveis mudanças no saque-aniversário do FGTS e a transferência desses valores. A proposta visa beneficiar os trabalhadores demitidos.
O político informou que a intenção é enviar uma nova proposta ao Congresso para que os trabalhadores demitidos tenham acesso integral ao valor da conta no caso de demissão, independentemente dos contratos firmados com instituições financeiras.
O que muda com a nova proposta de mudança do FGTS?

Segundo Marinho, os recursos comprometidos em contratos com as instituições financeiras de saque-aniversário do FGTS serão liberados ao tempo do contrato, não mais imediatamente.
O Ministro indica que as mudanças possibilitariam o saque de R$ 18,5 bilhões por trabalhadores demitidos, uma quantidade bem superior aos atuais R$ 5 bilhões efetivamente acessados por quem é demitido.
Por que os recursos do FGTS são relevantes aos trabalhadores?
O FGTS é um recurso financeiro de grande importância para os trabalhadores. Representa uma ‘poupança’ gerada pela empresa ao trabalhador, tendo em vista proporcionar uma proteção nos casos de demissão sem justa causa. Com isso, muitos brasileiros vêm o FGTS como ferramenta para concretizar planos e projetos, principalmente quando consegue ser combinado ao 13º salário.
Como os trabalhadores podem ter acesso ao Fundo de Garantia?
Para ter acesso à quantia do FGTS, é necessário que o trabalhador baixe o aplicativo específico criado pela Caixa Econômica Federal. Com a consulta feita, caso haja algum valor a ser liberado, o usuário deve indicar uma conta de sua própria titularidade, de qualquer banco, para receber o valor.
As mudanças propostas pelo Ministro Marinho, se aceitas, tem o poder de proporcionar uma maior segurança financeira para os trabalhadores que vêm a ser demitidos. Além disso, tem potencial para facilitar o acesso e a gestão dos recursos do FGTS, ampliando o poder de uma ferramenta que já é fundamental para muitos brasileiros.