Para aqueles que buscam formalizar seu pequeno negócio, o registro como Microempreendedor Individual (MEI) é uma excelente opção. Além de proporcionar uma série de vantagens e facilitações para o empreendedor, ser um MEI não interfere na elegibilidade para programas sociais, tais como o Bolsa Família.
Ser um MEI permite o acesso a uma conta jurídica, emissão de notas fiscais e o pagamento facilitado de tributos. Além disso, confere ao empreendedor um número de Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), o que aumenta a credibilidade do negócio e oferece a oportunidade de prestar serviços para outras empresas, inclusive para o governo.
Quem pode se tornar um MEI?

Não são todos que podem se enquadrar na categoria MEI. Indivíduos maiores de 18 anos podem se tornar MEIs, enquanto para os que estão entre 16 e 18 anos, a formalização é permitida uma vez que estes sejam emancipados.
Além disso, é necessário que a atividade exercida pelo empreendedor esteja na lista de ocupações permitidas, que pode ser verificada no site oficial do MEI. O empreendedor que deseja se formalizar como MEI não pode ser titular, sócio ou administrador de outra empresa e, por fim, seu faturamento anual não deve exceder R$ 81.000,00 – a menos que seja um transportador autônomo de cargas, caso em que o limite é de R$ 251.600,00.
MEI e Bolsa Família: é possível conciliar?
A elegibilidade para o programa Bolsa Família não é comprometida pela formalização do empreendedor como MEI. Este programa de assistência do governo federal é direcionado a famílias em situação de vulnerabilidade, sendo a renda e a composição familiar os fatores que determinam a elegibilidade.
Assim sendo, a inscrição como MEI não impacta diretamente na possibilidade de receber o Bolsa Família. O empreendedor MEI é contemplado na avaliação de elegibilidade para o programa da mesma forma que qualquer outro cidadão, tendo a situação analisada conforme a renda familiar e as diretrizes estabelecidas.
A figura do MEI, portanto, se apresenta como uma excelente ferramenta no auxílio ao pequeno empreendedor. Ao dar um ar de legalidade ao negócio, o MEI ajuda a abrir portas para que o empreendedor possa expandir seus horizontes. Além disso, a compatibilidade com programas de assistência social como o Bolsa Família garante que o empreendedor possa continuar recebendo suporte mesmo após a formalização do negócio.