O Instituto Nacional do Seguro Social – INSS divulgou uma alteração crucial que impacta diretamente seus beneficiários. Trata-se da taxa de juros para empréstimos consignados e, mais particularmente, do limite permitido. As inovações sobre esta temática foram divulgadas no Diário Oficial da União na última segunda-feira (23/10).
Se você é um beneficiário do INSS e está cogitando a ideia de solicitar um empréstimo, é imprescindível que você esteja a par dessas alterações. Amplie sua leitura para saber mais sobre a nova margem consignável proposta.
Mudanças significativas no INSS

Não faz muito tempo, uma alteração notável impactou diretamente aqueles que buscam empréstimos consignados. O limite das taxas de juros para este fim, que já era amplamente debatido, sofreu uma alteração considerável. O teto que anteriormente era de 1,91% teve uma redução para 1,84%. No entanto, importante mencionar que esta nova taxa se aplica especificamente para empréstimos com desconto na folha de pagamento.
Que tipo de empréstimos foram mais afetados?
Uma distinção relevante deve ser feita para os empréstimos realizados através do cartão de crédito consignado. Neste caso, a taxa de juros teve um aumento, de 2,38% para 2,73%. Portanto, ressalta-se a importância de estar completamente informado sobre as diferenças entre os dois tipos de empréstimos antes de optar por qualquer um deles.
Essa decisão de implementar a mudança veio do Ministério da Previdência Social, que justificou a redução das taxas como uma resposta à diminuição de 0,5% na Taxa Selic. Isto significa que as taxas de juros para empréstimos consignados estão alinhadas com as variações da Taxa Selic, as quais influenciam diretamente o mercado financeiro.
Como essa mudança no INSS impacta o cenário financeiro?
Essa mudança nas taxas de juros dos empréstimos consignados, determinada pelo Ministério da Previdência Social, gerou um debate expressivo no cenário financeiro. Mesmo sendo instituída pelo INSS, as instituições financeiras não reagiram de forma positiva a essa notícia.
Representantes dessas instituições argumentaram que a taxa básica estipulada não engloba todos os custos que os bancos têm ao buscar e atrair clientes para os empréstimos consignados. Essa perspectiva foi discutida em detalhes na última reunião do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS).
Em busca de um ponto de equilíbrio, os representantes dos bancos solicitaram que a discussão sobre o tema fosse adiada até a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (COPOM), marcada para o dia 31 de outubro. No entanto, o Ministério da Previdência decidiu manter as alterações nas taxas, alegando que alguns bancos já vinham praticando taxas mais baixas que as fixadas pelo governo.