A mineradora Vale, reconhecida como uma das maiores empresas brasileiras, anunciou essa semana que precisadamente R$ 10,5 bilhões serão distribuídos em proventos. Este montante será dividido entre os detentores de ações da companhia, representando aproximadamente R$ 2,331661567 por ação.
Para compreendermos este valor, é importante frisar que a quantia será distribuída na seguinte proporção: R$ 1,565890809 em dividendos e R$ 0,765770758 de juros sobre o capital próprio. O pagamento será realizado em 1º de dezembro deste ano para aqueles que possuírem ações na B3 até o dia 21 de novembro e de American Depositary Receipts (ADRs) negociadas na New York Stock Exchange (NYSE) até 24 de novembro.
Como vai ser a negociação das ações da Vale?

A partir de 22 de novembro, as ações da Vale serão negociadas sem direitos na B3 e na NYSE. Tal fato é um ponto-chave que deve ser lembrado pelos acionistas, pois há implicações importantes decorrentes desta deliberação.
Qual o futuro dos papeis da Vale?
Paralelamente, a Vale também anunciou um novo programa que prevê a recompra de até 150 milhões de ações ordinárias e de seus respectivos ADRs. Este montante representa algo próximo de 3,5% do número total de ações em circulação, considerando a posição acionária atual da companhia. O programa de recompra terá início a partir do dia 27 de outubro, findando em 18 meses.
Vale e o mercado financeiro
As decisões da Vale foram anunciadas pouco antes do fim do pregão e as negociações de suas ações foram consequentemente suspensas pela B3 até a publicação do Fato Relevante na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Passada a suspensão, as ações voltaram a ser negociadas e apresentaram alta superior a 2%.