Se você não acredita em bruxas ou não se impressiona com filmes de terror, é porque ainda não conhece o fantasma da educação corporativa contemporânea: a ansiedade digital.
Tal qual uma assombração, a ansiedade digital emerge nos momentos em que você menos espera. No lugar de um jump scare, você ouve de um gestor que “a equipe não pode parar, um curso rápido e supercompleto vai resolver nossos problemas”.
Uma coisa pode parecer pouco ter a ver com a outra, mas posso afirmar que a maneira pela qual nós lidamos hoje com a internet, impacta o aprendizado humano e compromete o desenvolvimento dos colaboradores e, consequentemente, de empresas.
Dados da recente pesquisa feita pela Mosaiclab, mostram que no último ano, houve um aumento de 39% no crescimento de doenças emocionais (estresse, ansiedade, depressão) na América Latina. Ainda de acordo com o levantamento, esses fatores têm influenciado não só a sociedade como os negócios, a tensão entre empresas e consumidores aumenta e neste momento em que a educação corporativa se faz presente, ou deveria.
Com colaboradores cansados, desmotivados e cada vez mais inseguros (pessoal, social e profissionalmente), a tendência é que a indiferença se coloque no lugar da empatia e o relacionamento com o cliente vai por água abaixo.
Só há uma luz em meio às trevas: o desenvolvimento real de pessoas. Educar com qualidade no lugar de quantidade é um caçador de fantasmas pronto para salvar o dia.