O filme Swimming Home, gravado na Grécia e com coprodução brasileira, voltou a ser objeto de investimento da fintech Hurst Capital por meio da MUV, seu braço voltado à cultura e que foi responsável pelo processo de avaliação e originação do ativo.
A operação terá duração de 12 meses e a expectativa de rentabilidade é de 28,24% ao ano dentro do cenário base. O aporte mínimo é de R$ 10 mil.
De acordo com a Hurst, o fato de Swimming Home já estar todo gravado e em fase final de edição é um fator positivo porque reduz risco, já que os prazos e custos determinados para a produção foram cumpridos à risca. O filme conta com a participação de atores e atrizes de renome e está sob responsabilidade de produtoras premiadas internacionalmente.
O longa vai entrar no mercado em 2024 por meio dos principais festivais internacionais de cinema, entre eles o Sundance Film Festival e o Festival de Berlin. A participação nestes eventos tem como objetivo atrair compradores, ou seja, as distribuidoras, que podem pagar pelo direito de exploração (exibição em cinemas, streamings ou TVs) do filme em determinados territórios ou globalmente.
“Entendemos que se trata de um bom investimento porque o audiovisual é descorrelacionado da bolsa de valores, o que o torna interessante para diversificação da carteira. A rentabilidade prevista é muito boa porque o filme, produzido lá fora, visa o mercado internacional, que é muito grande e lucrativo”, explica Ana Gabriela Pereira Mathias, diretora responsável pela operação.
Para se ter ideia, somente o mercado global de streaming movimentou em 2022 US$ 445,45 bilhões. A previsão é que neste ano chegue a US$ 554,33 bilhões e, em 2030, atinja US$ 1,9 trilhão, o que equivale a um CAGR de 19,3% durante o período previsto.
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O filme
Ambientado na Grécia, Swimming Home é baseado em obra literária homônima da escritora britânica Deborah Levy, finalista do Man Booker Prize de 2012, o mais importante prêmio literário da Grã-Bretanha. O filme conta com a participação de artistas de renome como o ator estadunidense Christopher Abbot (The Sinner, da Netflix), a atriz canadense Mackenzie Davis (Blade Runner 2049) e a atriz greco-francesa Ariane Labed, que participou da produção francesa Fidelio: A odisséia de Alice (2014). Swimming Home é dirigido pelo roteirista e diretor de cinema Justin Anderson.
“Uma vantagem dos tempos atuais é que os filmes não precisam apenas de um lançamento nos cinemas para ser considerado um sucesso. A pandemia de Covid-19 levou a um aumento de 10% no streaming de vídeo online, resultando em crescimento expressivo para plataformas como YouTube, Amazon Prime, Netflix e Disney +. Após a crise sanitária o crescimento dessas plataformas continuou levando-as a ter uma participação de 44,5% nas receitas das produções audiovisuais”, explica Arthur Farache, CEO da Hurst.
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