Relatório recente do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome aponta que a busca ativa por famílias em vulnerabilidade social resultou na inclusão de cerca de 2,39 milhões de unidades familiares no programa Bolsa Família em um período de sete meses. Essa estratégia implica no trabalho de assistentes sociais que localizam famílias que se encaixam nos critérios do programa, mas que por algum motivo ainda não estavam recebendo o benefício.
Apesar de a iniciativa ter sido responsável por uma grande parcela de novas concessões, as equipes continuam focando em grupos mais vulneráveis, a fim de garantir que estejam devidamente atendidos pelo programa. Os números que refletem bons resultados do Bolsa Família são um indicativo positivo do compromisso do governo na luta contra a pobreza e a desigualdade social.
Quais são os números recentes do Bolsa Família?

Em outubro, de acordo com os dados governamentais, o Bolsa Família abrangeu 21,45 milhões de famílias por todo o Brasil. No total, foram R$ 14,67 bilhões distribuídos, tendo o benefício médio de R$ 688,97. Um adicional de R$ 14 milhões foi destinado para atender especificamente famílias de 287 mil mães de recém-nascidos. Para receber tal acréscimo, a família deve atualizar os dados no Cadastro Único.
Como o Bolsa Família impactou a vida das mulheres e crianças?
Além disso, o Benefício Primeira Infância, que prevê um acréscimo de R$ 150 para cada criança de zero a seis anos, alcançou 9,58 milhões de crianças, resultando no total de R$ 1,36 bilhão somente no mês de outubro. Além desse reforço, há outras quotas destinadas para gestantes e crianças e adolescentes de sete a 18 anos incompletos.
Ainda com base em números de outubro, o Ministério do Desenvolvimento aponta que o programa beneficiou diretamente 32,6 milhões de mulheres, sendo 82,9% destas as responsáveis pelas famílias beneficiadas. O programa também registra mais de 41 milhões de beneficiários pretos ou pardos, compondo 73% do total.
Como funciona a Regra de Proteção do Bolsa Família?
Com a implantação da Regra de Proteção, as famílias que conseguem um emprego e melhoram a renda podem continuar a receber o benefício por até dois anos, desde que a renda per capita esteja no limite de até meio salário mínimo (R$ 660). Se por acaso a família perder a renda após esse período, tem o direito de retornar ao programa.