Nesta segunda-feira (16), o LinkedIn anunciou que irá realizar demissões em massa, cortando cerca de 670 funcionários globalmente, nas áreas de engenharia, produtos, talento e finanças, com a controlada da Microsoft tentando simplificar suas operações. Com a notícia, as ações da gigante de tecnologia passaram a subir cerca de 2% na Nasdaq perto das 14h40, a US$ 333,77.
“Continuamos a investir em prioridades estratégicas para nosso futuro como forma de entregar geração de valor aos nossos clientes e assinantes”, disse a rede social corporativa, em nota.Em geral, esse episódio de corte atinge 3% do quadro de funcionários da empresa.

Modelo de negócios da companhia
É importante destacar que a rede social é voltada para perfis profissionais e é disponibilizada de maneira gratuita para seus usuários. Sendo assim, a plataforma consegue receita a partir de anúncios e cobrando assinaturas de profissionais de recrutamento e vendas que usam a rede para encontrar candidatos para vagas em suas empresas.
No quarto trimestre do ano fiscal de 2023, a receita da rede corporativa aumentou 5% ano a ano, em comparação com 10% no trimestre anterior. Como justificativa para os números a Microsoft citou desaceleração nas contratações, juntamente com a redução dos gastos com publicidade, como obstáculos para o LinkedIn, embora continue a atrair membros à sua comunidade de 950 milhões de usuários.
Em suma, essa é a segunda rodada de cortes no LinkedIn em 2023. Portanto, em maio, a companhia demitiu 700 funcionários e encerrou operações no InCareer, aplicativo criado especificamente para o mercado da China.