Durante o encontro do G20 realizado em Marrakech, Marrocos, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fez um pronunciamento desafiador. Haddad enfatizou a necessidade dos mais ricos pagarem sua “justa cota de impostos”. Essa ação é considerada vital para que o Brasil cumpra a agenda apresentada ao grupo.
O evento reúne representantes do Fundo Monetário Internacional (FMI), do Banco Mundial e dos ministros das Finanças do G20. Na ocasião, Haddad reiterou a necessidade de taxação dos ricos, uma ideia que tem sido amplamente debatida em toda a sociedade brasileira.
O que foi discutido no encontro do G20 em 2023?
Além da taxação dos mais ricos, Haddad ressaltou outras questões cruciais durante seu pronunciamento no G20. Ele enfatizou a urgência de melhorar as instituições financeiras internacionais, tratar do problema da dívida em países em desenvolvimento, e mobilizar recursos públicos e privados para uma economia global mais verde e sustentável.
Qual é o projeto de taxação dos super-ricos?
Já é de conhecimento público que a equipe econômica tem um projeto de taxação dos super-ricos, que inclui a tributação dos fundos exclusivos e investimentos em fundos offshores. Essa ação pode gerar recursos significativos que podem auxiliar na promoção de políticas públicas voltadas para a redução das desigualdades sociais.
Quais são os planos do Brasil para o G20?
Haddad delineou uma agenda ambiciosa, porém realista, para o Brasil no G20.
Dentre as propostas, destaca-se o trabalho para prevenir riscos através da coordenação eficaz entre políticas econômicas e financeiras a nível global, aprofundar a reforma das instituições financeiras internacionais para torná-las mais representativas, desenvolver uma nova abordagem para uma tributação internacional justa e promover fluxos sustentados de recursos concessionais para países de baixa e média renda.
Em suma, a participação de Haddad no G20 demonstra o compromisso do Brasil em promover uma agenda econômica mais justa e sustentável para todos.