
Elon Musk, o homem mais rico do mundo, tem uma fortuna avaliada em US$ 252,6 bilhões. No ranking de maiores bilionários, Musk é seguido por Bernard Arnault, com uma fortuna de US$ 186,9 bilhões, e Jeff Bezos, com US$ 150 bilhões em sua conta bancária. Pensando nisso, você já se perguntou o que aconteceria se esses bilionários resolvessem sacar em dinheiro vivo toda a sua fortuna?
A resposta a essa pergunta é uma só: eles não poderiam. Isso porque, no mundo inteiro existem apenas US$ 118,2 trilhões em cédulas, depósitos em conta corrente e dinheiro em investimentos fáceis de resgatar (como investimentos em poupança, CDBs e etc.). De todo esse dinheiro em circulação, 1,7% está no Brasil, porcentagem que corresponde a US$ 1,1 trilhão ou R$ 5,4 trilhões.
Dinheiro em circulação
Os responsáveis por controlar o dinheiro em circulação no mundo são os bancos centrais. Dessa forma, são essas instituições que imprimem as cédulas e emprestam para os bancos. Justamente por isso, a quantidade de cédulas andando por aí tende a aumentar com o tempo, gerando uma maior inflação e aumentando os preços. Porém, essa é uma dinâmica necessária, pois sem ela não existirá a possibilidade de crescimento das economias mundo afora.
Em suma, o país com mais dinheiro em circulação é a China, que por si só detém US$ 39,2 trilhões em circulação no seu território. O país asiático é seguido pelos EUA, com US$ 20,8 trilhões e o Japão em terceiro lugar, com US$ 8,6 trilhões. O Brasil ocupa a 22ª posição nesse ranking.
Lastreamento das moedas
Até a década de 70, todo o dinheiro emitido precisava ser lastreado em algo material. Ou seja, para existir US$ 1 milhão, era necessário algo material, nesse valor. Normalmente, moedas como o dólar eram lastreadas (linkadas) ao ouro. Ou seja, para que um dólar fosse impresso, era necesário a existência uma quantidade equivalente de ouro.
Entretanto, em 1971, o então presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon, suspendeu o sistema de Bretton Woods, cancelando a conversão fixa do dólar em uma determinada quantidade de ouro. É por isso que os valores em dinheiro impresso não chegam nem perto do valor total em transações em fortuna ao redor do mundo.
Vale a pena destacar que, junto com a evolução das tecnologias, esse contexto nos trouxe a uma realidade onde o uso do dinheiro impresso tem se tornado cada vez mais escasso, dando lugar a transações virtuais, que vão desde o uso do Pix, até as transações e investimentos em criptomoedas, que funcionam através de dados como os algoritmos e o blockchain.