
No decorrer da sessão recente, a atenção dos participantes do mercado foi direcionada notavelmente para a revelação dos mais novos índices do IPCA de setembro, que se manifestou abaixo das perspectivas. Ao mesmo tempo, o setor esteve de olho nos dados vindos dos Estados Unidos, preocupado com a inflação e o possível impacto na taxa de juros do país.
Em relação à moeda estrangeira, o dólar sofreu queda de 0,14%, sendo cotado a R$ 5,0489. Seu valor mais baixo do dia chegou a R$ 5,0292. Notamos uma queda de 2,18% ao longo da semana, com um aumento de 0,44% no mês e recuo de 4,34% no ano.
Quanto está o dólar hoje?
O dólar comercial hoje está sendo cotado a R$ 5,049 nas instituições financeiras. Nas casas de câmbio, o dólar turismo está girando em torno de R$ 5,290. Vale lembrar que ontem, o dólar fechou em queda, sendo negociado a R$ 5,05.
Moeda | Compra | Venda |
---|---|---|
Dólar Comercial | 5,049 | 5,050 |
Dólar Turismo | 5,29 | 5,251 |
Qual a cotação do Dólar Turismo Hoje?
A cotação do dolar turismo hoje é R$ 5,28.
Qual o preço do petróleo hoje?
O petróleo hoje (12) opera em queda, com o barril tipo Brent, usado como referência para os preços dos combustíveis, caindo 0,10%, cotado a R$ 431,99
O que está influenciando a movimentação dos mercados?
Na visão nacional, o destaque ficou por conta do IPCA que apresentou um aumento de 0,26% em setembro, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse dado ficou abaixo do que era projetado pelo mercado, de 0,33%, sendo novamente influenciado pelo aumento dos preços da gasolina. Em um período acumulado em 12 meses, a inflação apresenta um aumento de 5,19%, ultrapassando o intervalo tolerável da meta de inflação do Banco Central do Brasil (BC), de 3,25%, com uma margem de tolerância variando entre 1,75% e 4,75%.
Como a inflação controlada impacta na economia e nos juros?
Para especialistas ouvidos pelo g1, a inflação controlada demonstra um cenário positivo para a economia, especialmente no que diz respeito ao controle dos juros. A taxa básica de juros do país, a Selic, situa-se atualmente em 12,75% ao ano, após dois cortes de 0,50 ponto percentual aplicados pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Espera-se que novos cortes sejam implementados nos próximos meses.
Qual o panorama no mercado internacional?
Além do Brasil, o cenário internacional também trouxe notícias positivas, com ênfase nos Estados Unidos. Autoridades do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) anunciaram que muitos contratos estão sendo ponderados pelas taxas de juros futuras, com base no desempenho dos títulos públicos no país, que atingiram o maior nível desde 2007 na última semana. Esse fato pode gerar um efeito desejado pelo Fed em termos de controle da inflação. Dessa maneira, futuras altas nas taxas pelo BC dos EUA serão realizadas apenas em casos de extrema necessidade e com muita cautela, conforme declarou o vice-presidente da instituição, Philip Jefferson.
Do outro lado, os preços ao produtor norte-americano aumentaram em ritmo mais acelerado que o previsto em setembro, devido principalmente ao aumento dos custos da energia. O índice de preços ao produtor para a demanda final acumula alta de 2,2% nos últimos 12 meses.
Por fim, ainda seguem pesando sobre as negociações os conflitos entre Israel e Hamas, causando preocupação econômica sobretudo em relação ao petróleo, tendo em vista que o Oriente Médio é uma relevante zona produtora e exportadora da commodity. O Fundo Monetário Internacional (FMI), no entanto, alerta para o impacto que o preço do petróleo pode causar na inflação, afetando o crescimento econômico à escala global.