
Os aposentados e pensionistas ligados ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) receberam uma ótima notícia. O Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) anunciou na quarta-feira (11) uma significativa redução nas taxas de juros para as futuras operações de crédito consignado. O novo teto será de 1,84% ao mês, uma queda de 0,07 ponto percentual em relação ao limite anterior de 1,91% ao mês.
Esta é uma excelente notícia para os beneficiários do INSS que utilizam o crédito consignado, pois resultará numa economia considerável no longo prazo. A medida, que foi proposta pelo próprio governo, entrará em vigor 5 dias após a publicação da instrução normativa no Diário Oficial da União, prevista para segunda-feira (16).
O que levou a esta redução nos juros?
A redução nas taxas de juros foi motivada pelo corte de 0,5 ponto percentual na Taxa Selic (juros básicos da economia). No final de setembro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central tinha reduzido os juros básicos de 13,25% para 12,75% ao ano. Segundo o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, à medida que a Selic cair, novas reduções nos limites do consignado serão propostas.
Como isso afetará os bancos?
Com o novo teto de juros, os bancos oficiais terão que reduzir suas taxas para o consignado do INSS. De acordo com os dados mais recentes do Banco Central, o Banco do Nordeste cobra 1,91% ao mês; o Banco da Amazônia cobra 1,9%; e o Banco do Brasil, 1,86% ao mês. Entre os bancos federais, apenas a Caixa cobra um valor mais baixo que o futuro teto, com taxa de 1,74% ao mês.
Quem se opôs ao novo teto de juros?
Nem todos ficaram satisfeitos com a decisão. Representantes das instituições financeiras propuseram que o conselho suspendesse o debate sobre os novos limites até a próxima reunião do Copom, nos dias 31 de outubro e 1º de novembro. No entanto, o CNPS, formado majoritariamente por representantes do governo, aposentados, pensionistas e trabalhadores, aprovou a proposta do governo.
Essa medida é certamente um grande passo para o alívio financeiro dos aposentados e pensionistas do INSS, que muitas vezes dependem do crédito consignado para complementar sua renda. Com a redução dos juros, o valor das parcelas diminuirá, aliviando o orçamento desses grupos.