
O Programa Mundial de Alimentos (PMA), organização das Nações Unidas, emitiu um alerta nesta quinta-feira sobre a situação de extrema escassez dos suprimentos em Gaza. De acordo com as informações divulgadas, os suprimentos no território estão em perigo eminente. Essa situação, que já era delicada, se agravou com o bloqueio total imposto por Israel após ataques mortais do Hamas.
A situação é aguda e preocupante. “Estamos vendo uma situação terrível se desenrolar na Faixa de Gaza, com alimentos e água escassos e acabando rapidamente”, revelou Brian Lander, vice-chefe de emergências do PMA, que opera desde a cidade de Roma.
A ação do Programa Mundial de Alimentos em Gaza
A entidade está no território palestino distribuindo alimentos a milhares de pessoas que procuraram abrigo em escolas e outros locais. Entretanto, a entidade avisou que o risco de esgotamento do estoque de comida é grande.
Israel intensifica o cerco a Gaza
Na segunda-feira (9), Israel anunciou uma intensificação do bloqueio a Gaza, barrando a entrada de alimentos, combustíveis e água ao território costeiro e fechando todos os pontos de acesso, após episódios de violência promovida pelo Hamas durante o fim de semana.
Esse bloqueio intensificado acabou por atingir até mesmo locais como hospitais e escolas. O cenário desperta um apelo internacional com o objetivo de que os lados do conflito cumpram suas obrigações de acordo com o Direito Humanitário Internacional.
Agências internacionais estimam piora da crise humanitária
Agências das Nações Unidas possuem um relatório de 2023 no qual se estima que 58% dos habitantes de Gaza necessitavam de assistência humanitária. Levando em conta o cenário atual, espera-se que esse número aumente consideravelmente.
Com mais de 350 mil palestinos dependendo mensalmente de assistência alimentícia e quase 1 milhão de pessoas recebendo ajuda de parceiros humanitários, a crise em Gaza é um problema que demanda atenção internacional.
Soluções devem ser urgentemente pensadas e implementadas; caso contrário, a já grave situação humanitária poderá se tornar ainda mais desoladora.