
A Sky anunciou nesta terça-feira (3) que voltou atrás na compra da “base DTH” da Oi (OIBR3). Basicamente, o acordo entre as empresas visava a compra da base de clientes pós-pagos do serviço de TV por assinatura via satélite da Oi para a Sky. Esse contrato era uma das bases para a primeira recuperação judicial da operadora.
Vale a pena destacar que, segundo informações do documento da Sky enviado a CVM, a empresa acabou desistindo do negócio um ano e meio após o anúncio por “não terem sido alcançados termos viáveis para a renegociação da transação”.
O contrato estava acinado desde abril de 2022 por cerca de R$ 786 milhões. Dessa forma, o acordo previa que a Oi iria transferir a base DTH e prestar serviços relacionados à infraestrutura do sistema de TV por internet (IPTV) para a Sky. Além disso, o contrato fazia parte da primeira ação judicial da Oi. Atualmente a empresa de telecomunicações está em sua segunda recuperação judicial.
Portanto, em resposta a desistência da Sky, a Oi afirmou que as duas empresas tiveram “sucessivas interações” sobre o negócio e houve uma “colaboração integral da Oi” para a realização da due diligence, etapa fundamental para fusões ou aquisições.
Em suma, a Oi afirmou ainda que, caso as novas discussões com a SKY sobre as consequências da desistência do negócio não avancem, a empresa “avaliará as medidas cabíveis para resguardar os seus direitos”.
OIBR3: Oi chega a acordo de financiamento de US$ 300 milhões
A Oi (OIBR3) informou ao mercado nesta terça-feira (26) que notificou um grupo de credores financeiros sobre a intenção de realizar o pré-pagamento da totalidade do montante devido para quitação integral das Tranche 1 Notes emitidas com valor nominal total de US$ 200 milhões.
De acordo com a companhia, de forma a assegurar os recursos necessários ao pré-pagamento do DIP Atual e, para suportar a necessidade de capital de giro da empresa, a Oi chegou a um acordo sobre os termos e condições para a concessão pelo BTG Pactual de um crédito no valor de US$ 300 milhões.
“A Companhia continuará engajada em negociações mais amplas com os seus principais credores, buscando a aprovação necessária e mais célere possível, em Assembleia Geral de Credores, convocada pelo juízo da RJ, de uma proposta revisada de Plano de Recuperação Judicial”, afirmou a companhia.