
Na última quinta-feira (21), a Maxmilhas anunciou que entrou com pedido de recuperação judicial no Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Vale a pena destacar que a companhi faz parte do grupo 123 Milhas desde janeiro de 2023, mas não foi integrada no RJ feito pela compradora em 29 de agosto. “Apenas não compuseram o pedido inicial, pois, naquele momento, por volta do final do mês de agosto de 2023, não se encontravam em grave crise financeira“, diz o pedido.
De acordo com o documento da empresa enviado a Justiça, a companhia de milhas aéreas afirma que passa por uma situação financeira grave e solicita urgência na adesão da justição ao pedido de recuperação, pois que honrar com seus compromissos financeiros. A companhia ainda alega que foi afetada pela crise enfrentada pela 123 Milhas por conta das atividades estarem “entrelaçadas”.
“Dada a gravidade da crise que vem sendo enfrentada pelas Requerentes, com diversas determinações de bloqueios, escassez de acesso a crédito e vencimento antecipado de contratos, não lhes restou alternativa que não o protocolo do presente pedido nesta data, sob pena de não conseguirem preservar suas atividades”, explica o documento como justificativa para o pedido de recuperação.
123 Milhas tem recuperação judicial suspensa
A recuperação judicial da 123 Milhas, que já tinha sido acatada em 31 de agosto, acabou sendo suspensa pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), atendendo a um pedido do Banco do Brasil. Isso porque, o banco afirma que a 123 Milhas apresentou documentos que não observaram as “prescrições legais aplicáveis, que asseguram aos credores, stakeholders, Ministério Público e demais interessados na RJ o conhecimento necessário e suficiente das informações gerenciais, econômicas e financeiras da empresa”.