A cada cinco anos, a IEA (International Association for the Evaluation of Educational Achievement) elabora um estudo com crianças do 4º ano do ensino fundamental em diversos países, chamado de PIRLS (Progress in International Reading Literacy Study). A edição de 2021 mostrou que, no quesito alfabetização, o Brasil está atrás de países como Usbequistão e Azerbaijão.
O estudo internacional avaliou o grau de leitura das crianças brasileiras e contempla dois eixos: a experiência literária e a aquisição e uso da informação. Um questionário também é aplicado aos pais, professores e educadores dessas crianças, a fim de traçar um cenário amplo e identificar influências externas.
O ranking é produzido por meio de um sistema de pontuação, em que as notas variam de 0 a 1.000. Nesse caso, o Brasil recebeu 419 pontos, menos da metade, e, de acordo com o estudo, foi classificado no nível de alfabetização como “básico”.
Em suma, os resultados do estudo PIRLS de 2021 evidenciam a necessidade de um esforço conjunto por parte do sistema educacional, dos pais e da sociedade como um todo para melhorar o nível de alfabetização das crianças brasileiras. Estar atrás de países como Usbequistão e Azerbaijão nesse aspecto é um alerta para a importância de investimentos contínuos na educação e na promoção da leitura desde cedo. Através de ações coordenadas e estratégicas, é possível elevar o patamar da alfabetização no Brasil, proporcionando um futuro mais promissor para as novas gerações.