
A janela de transferências dos principais clubes de futebol se encerrou no último dia 1º de setembro. Com o fim da busca por novos atletas para o início da temporada 2023/2024, uma liga em particular entrou na concorrência frente aos campeonatos europeus.
A liga da Arábia Saudita, ou Sauditão, como foi apelidado no Brasil, foi a segunda maior do mundo em gastos com transferência de novos jogadores, de acordo com levantamento realizado pela Tranfermarkt. Foram investidos 956 milhões de euros (R$ 5,094 bilhões) nesta janela de transferências entre os clubes da liga Saudita.
Os valores incluem contratações como do atacante Neymar, que saiu do Paris Saint-Germain para o Al-Hilal por 90 milhões de euros (R$ 479,6 milhões).
Em primeiro lugar, a Premier League continuou como líder de maiores gastos com transferências do futebol mundial. A liga da Inglaterra investiu 2,8 bilhões de euros (R$ 14,92 bilhões) na última janela. Para efeito de comparação, o campeonato brasileiro gastou 62,84 milhões de euros (R$ 334,87 milhões) nesse período.
Na lista de maiores investimentos da última janela de transferência, a Ligue 1, da França, ocupa a terceira colocação com 898,6 milhões de euros (R$ 4,788 bilhões) em gastos.
A Serie A, da Itália, ocupa a quarta posição com 854,8 milhões de euros (R$ 4,555 bilhões), seguida da Bundesliga (Alemanha) com 748 milhões de euros (R$ 3,986 bilhões) e LaLiga (Espanha) com 440,8 milhões de euros (R$ 2,348 bilhões).
Contrariando a tendência, a primeira divisão da Arábia Saudita estabeleceu-se como um peso pesado no mercado de transferências, uma vez que o fair play financeiro no futebol não afeta o Médio Oriente.
Os gastos sauditas têm sido dominados pelos quatro maiores clubes do país, Al-Ittihad, Al-Ahli, Al-Nassr e Al-Hilal, que desde junho são detidos maioritariamente pelo Fundo de Investimento Público do país.