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Valid (VLID3)
A Valid (VLID3) reportou resultados sólidos com crescimento de 17% de receita; EBITDA de R$135m, +13%; e Lucro Líquido de R$57,5 m revertendo o prejuízo do 2T22, de R$4m.
Todos os segmentos de atuação da Valid (ID, Pay e Mobile) apresentaram crescimento de dois dígitos quando comparados ao 2T22; Com a forte geração de caixa operacional de R$98m no tri, a cia desalavancou e trocou dívida por de menor custo.
Como anunciado pela empresa no começo do ano, 2023 teremos resultados limpos. A empresa caminha para entregar ~R$ 240m de lucro líquido. Ainda descontada, negociando a P/L 5,5x.
Enjoei (ENJU3)
A Enjoei (ENJU3) segue sua trajetória de evolução operacional, evoluindo sua receita e margens. Destaque para seu fluxo de caixa operacional que passou a ser positivo em R$ 1,1 MM, frente ao resultado negativo de R$ 13,6 MM no mesmo período do ano anterior. Veja mais:
O take rate (percentual de comissão cobrado) evoluiu para 27,3%, atingindo, forte evolução em relação aos trimestres anteriores, refletindo ajustes de comissões comerciais, com foco em planos premium.
No gráfico abaixo, enxergamos mais claramente os impactos da evolução das comissões cobradas no Lucro Bruto, e nas ações para redução de gastos, melhorando fortemente as margens do trimestre em níveis históricos.
Essa melhoria operacional fica ainda mais evidente quando olhamos a evolução do Ebitda ao longo dos últimos trimestres, já muito próximo do break-even operacional. Já o prejuízo ficou em R$ 4,8 MM, contra R$ 18 MM do ano anterior. A queima de caixa caiu para R$ 4,1 MM.
Comentários SmallCaps: a companhia segue mostrando forte comprometimento para gerir de forma mais racional o seu caixa, positivo em quase R$ 300 MM. Porém, ainda mais relevante serão as explicações referentes à transformacional aquisição da Elo7, pouco explorada no release.
HBR (HBR3)
A HBR (HBR3) reporta receita líquida de R$ 37 milhões no 2t23, crescimento de 9% no a/a, o destaque ficou para o ComVem que cresceu 55,4% no a/a e gerou R$ 5,8 milhões de receita para a Companhia. Veja mais detalhes abaixo e também sobre o NOI Gerencial:
Vale pontuar que as vendas no ConVem aumentaram 61,4% e que no trimestre tiveram 33 novos contratos assinados, além de contar com mais 33 novas lojas inauguradas.
As vendas do HBR Malls tiveram crescimento de 5,7% no a/a e ficaram em R$ 367 milhões, resultado impactado principalmente pelos shoppings de Mogi e o Patteo Olinda.
O EBITDA Ajustado reportado no trimestre ficou em R$ 18,4 milhões, crescimento de 3,1% no a/a, já a margem ebitda aj teve uma queda de 2,9 p.p. mas segue em 49,6%, uma boa margem.
O aumento das receitas dos ativos mais maduros, aumento no volume de vendas, menores descontos concedidos aos lojistas e forte redução de custo de vacância contribuíram para o resultado operacional.
O prejuízo teve aumento de 45,3% no a/a e ficou em R$ 10,7 milhões, a Companhia destaca que o aumento de 24,5% das despesas administrativas, devido principalmente ao aumento de PDD no Mogi Shopping tiveram um impacto.
Vale pontuar que 99% da dívida da Companhia está atrelada aos projetos com perfil de longo prazo (12 a 15 anos)
Pontos importantes para observar: A HBR possui ativos valiosos e um P/VP de 0,32x, foi comentado também pela Companhia que o Hotel Fortaleza está em fase final de protocolo na prefeitura de Fortaleza, o valor estimado é de R$ 35 – 40 milhões pagos em permuta financeira com o comprador do ramo imobiliário.
Além disso a HBR comenta sobre outros projetos com interessados e em discussão, como o 3A HBR Corporate Tower Faria Lima, Hotel Hilton Garden Inn e alguns ativos Convem no interior de São Paulo.
No Oportunities, todos os ativos dessa plataforma entram no processo de venda. A ideia da Companhia é de concentrar os esforços nas lajes corporativas e Convem/Shoppings.
Fras-le (FRAS3)
A receita líquida da Frasle Mobility (FRAS3) no 2t23 cresce 17,5% no a/a e fica em R$ 919,6 milhões, destaque para o mercado interno que cresceu 26,5% com o fortalecimento do real. Já o lucro líquido cresceu 47% no a/a e ficou em R$ 98,2 milhões, a margem também cresceu 4,3 p.p.
O EBITDA Ajustado teve crescimento de 59,4% no a/a e ficou em R$ 199,5 milhões, já a margem foi de 21,7%, alta de 5,7 p.p.
O custo dos produtos vendidos (CPV) ficou em R$ 599 milhões, representando 65,1% sobre a receita líquida. Veja mais detalhes da distribuição da receita líquida a Companhia: A matéria prima representa por 65% do CPV, veja mais detalhes na imagem a seguir:
Veja mais detalhes da dívida ao final do 1S23, vale observar que a maior parte dos empréstimos e financiamentos estão concentrados no longo prazo.
Comentários SmallCaps: Com o fortalecimento do real vs o dólar a Companhia teve um impacto positivo na sua receita do mercado interno, vale observar também o bom crescimento das margens, lucro líquido e EBITDA Aj.
Cury (CURY3)
O lucro Líquido da Cury (CURY3) no 2t23 cresce 33,6% vs o 2t22 e fica em R$ 124,1 milhões, já a margem cresceu 1,6 p.p. no a/a e ficou em 17%. A receita líquida teve um crescimento de 20,7% no a/a e ficou em R$ 727,7 milhões.
O EBITDA Ajustado reportado foi de R$ 155,6 milhões, alta de 31,3% no a/a e com crescimento de 1,7 p.p. na margem.
No trimestre foram efeitos 8 lançamentos, totalizando R$ 1,22 bi de VGV lançado, alta de 15,7% no a/a, vale pontuar que o preço médio/unid cresceu 8,1% vs o 2t22. Os distratos tiveram um bom crescimento de 65% no a/a, já a VSO Líquida ficou em 45,4%, alta de 3,8 p.p. no a/a.
A Cury fechou o tri com R$ 1,43 bi em estoque, alta de 14,5% no a/a, já o VGV repassado cresceu 68,7% no a/a e o Landbank da Companhia no 2t23 ficou em R$ 10,18 bi de VGV potencial, crescimento de 5,5% no a/a.
Comentários SmallCaps: Podemos ver mais um bom tri da Cury, segue mostrando resiliência, as vendas líquidas atingiram um novo recorde e com crescimento de 33% no a/a, podemos observar também a receita e EBITDA crescendo junto com as margens, além da boa geração de caixa no tri.
*NÃO SE TRATA DE RECOMENDAÇÃO DE COMPRA OU VENDA