
A Ambev (ABEV3) divulgou ao mercado nesta quinta-feira (3) o resultado do segundo trimestre de 2023 (2T23). O Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da companhia foi de R$ 5,275 bilhões.
O resultado foi uma queda de 4,7% na relação com o mesmo período do ano passado. No conceito “orgânico”, o Ebitda ajustado mostrou alta de 34,2%.
Além disso, a companhia apresentou lucro líquido de R$ 2,597 bilhões no 2T23. O número representa uma queda de 15,2% em relação ao mesmo trimestre em 2022.
“À medida que avançamos rumo ao segundo semestre do ano, continuamos focados em entregar melhorias consistentes e contínuas em termos de crescimento e lucratividade, apesar da volatilidade de curto prazo em muitos de nossos mercados”, afirmou a Ambev, no release de resultados.
Já a receita líquida foi de R$ 18,898 bilhões entre os meses de abril e junho deste ano, representando um aumento de 5,1% no “reportado” e de 20% no “orgânico”.
Para a XP, o resultado da Ambev veio em linha e com uma “tímida expansão de margem”. Apesar disso, os volumes decepcionaram e LAS continua despontando.
“Custos como vento favorável são uma mudança de ritmo bem-vinda, com inflação mais baixa no Brasil e preços mais baixos de cevada e energia, além dos preços já mais baixos do alumínio, indicando que a margem deve continuar a se expandir à frente”, explicaram os analistas da instituição financeira.
Ainda assim, os resultado mais leves da companhia podem trazer preocupação, explicou a XP: “Embora a recuperação da Ambev continue no caminho certo, a falta de intensidade deve trazer uma percepção negativa, somando-se à preocupação com JCP”.