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Início Opinião

Nada é absoluto

Por Marcus Vinícius de Freitas
30 de maio de 2023
Em Opinião
Vale a pena pagar tГѓВЈo caro?
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Dentre os vários benefícios que a Internet nos brindou nas últimas décadas, não há dúvida de que a relativização de tudo se tornou uma realidade. Vivemos numa era em que inexistem absolutos, em que tudo está sujeito a questionamento e que, de fato, inexiste detentores da verdade absoluta. Se, no passado, a religião pretendia oferecer esse tipo de marco fixo, a abundância de informação e a realidade histórica de algumas denominações têm levado ao ceticismo. Desde o Renascimento, ao colocar-se o ser humano no centro do universo, passamos a questionar a manipulação de certos grupos religiosos e políticos e, a partir daí, observamos um enorme avanço no desenvolvimento, particularmente no continente europeu, que vivia o período obscuro da Idade Média.

Neste século XXI, verdades que outrora pareciam escritas em pedra voltaram a ser questionadas. Até mesmo o fato de a Terra ser redonda. Embora críticos diante destas dúvidas – que poderiam até ter alguma legitimidade – a verdade é que, diariamente, nos damos conta de que inexistem absolutos e, portanto, não se deve buscar coerência nas ações humanas. E talvez seja esta incoerência que nos aterrorize quanto ao futuro.

Não há dúvidas de que ver Bashar al-Assad, da Síria, participando da última reunião da Liga Árabe, em Jeddah, na Arábia Saudita, foi uma surpresa global. Na última década, a tirania de Assad foi responsável por milhares de mortes e a migração de milhões de sírios pelo mundo. O argumento da Liga Árabe é de que as sanções não funcionaram e o melhor seria engajar o país novamente no sistema árabe, ao menos. Para aqueles que entendiam a punição a Assad e a continuidade das sanções como forma de retirá-lo do poder, as medidas não surtiram o efeito desejado. De fato, as sanções somente pioraram substancialmente a vida do povo sírio, mas fortaleceram Assad politicamente.

Se sanções funcionassem, a Família Castro não estaria no controle de Cuba nas últimas seis décadas, tampouco Nicolas Maduro estaria no poder na Venezuela, e nem Vladimir Putin na liderança da Rússia. Afinal, sempre se encontram maneiras de contornar as sanções. Estas “lideranças” entendem que, num período em que não há absolutos – nem instituições com autoridade suficiente – afinal, não há alecrins dourados da superioridade moral para condenar veementemente essas situações – o tempo se transforma no elemento fundamental de reconstrução de imagem. Basta esperar porque, de alguma forma, as circunstâncias locais e globais transformarão a situação. Com isto, até a questão da corrupção perdeu relevância.

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Quem poderia imaginar Joe Biden, líder do mundo livre, repensando as sanções contra Maduro em razão da necessidade do petróleo? Ou as Nações Unidas negociando com Putin para a liberação dos grãos produzidos na Ucrânia? Ou, ainda, Assad sendo recebido com tapete vermelho na Liga Árabe? Ou indivíduos com ficha corrida sendo eleitos?  O fato é que na visão caleidoscópica do mundo, não existe mais branco ou preto. Tudo é cinza: 50 tons de cinza, para utilizarmos a linguagem hollywoodiana.

Viver num mundo em que tudo é relativo é complicado. Talvez, por causa dessa instabilidade, muitos poderão optar, ocasionalmente, por instituições em que se lhes apresentem verdades absolutas e recrudescerão em suas opiniões. No entanto, a decepção, certamente, ocorrerá com o tempo. Afinal, esta é a nova realidade absoluta: não espere coerência! 

*Marcus Vinicius de Freitas é professor Visitante da China Foreign Affairs University

Tags: destaquesopinião
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