
A Azul (AZUL4) registrou Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 1,030 bilhão no primeiro trimestre de 2023 (1T23), uma forte alta de 73,7% frente ao mesmo período do ano passado, conforme mostrou a companhia nesta segunda-feira (15) em seu release de resultados.
A margem Ebitda ficou em 23,0% entre os meses de janeiro e março deste ano, um aumento de 4,4 pontos percentuais na comparação anual.
“Continuamos com a implementação do nosso plano permanente de reestruturação para endereçar os efeitos remanescentes da COVID-19 em nossa estrutura de capital”, afirmou a Azul, na mensagem da administração. “Continuamos comprometidos com esse plano, que fará com que a posição financeira da Azul reflita nosso superior desempenho operacional.”
A companhia aérea também reportou prejuízo líquido de R$ 727,6 milhões no 1T23, frente ao prejuízo de R$ 808,4 milhões registrado nos primeiros meses do ano passado, queda de 10%.
A receita líquida total somou R$ 4,478 bilhões no 1T23, uma alta de 40,3% na base anual, enquanto o resultado operacional foi de R$ 462.4 milhões no primeiro trimestre deste ano, ante R$ 70,7 milhões no 1T22.
A dívida bruta reduziu R$ 194,5 milhões no trimestre, para R$ 21,6 bilhões. Excluindo a entrada de novas aeronaves na frota, a dívida reduziu R$ 378,3 milhões. A alavancagem – medida como dívida líquida em relação ao Ebitda UDM – diminuiu 0,5x na comparação trimestral, de 5,7x no 4T22 para 5,2x no 1T23.
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