
O Ibovespa fechou o pregão desta quarta-feira (5) em queda, com parte das ações ligadas à cena doméstica em alta. Dados de atividade nos EUA mostraram o risco de desaceleração global mais forte que o esperado. Por aqui, ao menos, Campos Neto demonstrou otimismo com o novo arcabouço fiscal.
Indicadores do dia
No EUA, o Departamento de Comércio dos Estados Unidos informou que a balança comercial norte-americana registrou um déficit de US$ 70,50 bilhões em fevereiro, uma alta em relação a janeiro de 2022, que registrou um déficit de US$ 68,70 bi. O número é resultado de US$ 251,15 bilhões em exportações e US$ 321,70 bilhões em importações. As projeções do mercado apontavam para um resultado negativo de US$ 69 bilhões no segundo mês de 2023.
Outro dado importante foi a abertura de 145 mil postos de trabalho no setor privado em março, conforme mostrou o Relatório de Emprego ADP. O número veio bem abaixo das projeções do mercado, que previam a criação de 200 mil empregos no mês. Em fevereiro, foram abertas 261 mil vagas, conforme dados revisados.
No Brasil, o Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) subiu 1,7 ponto em março, para 76,4 pontos, maior nível desde outubro do ano passado (79,8 pontos), conforme mostrou o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre). Em médias móveis trimestrais, o IAEmp avançou 0,6 ponto, para 75,0 pontos.
O Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR) variou 0,97% em março de 2023, o e representa uma nova desaceleração em relação à taxa mensal de 1,06% registrada no mês quanterior, de acordo com a FGV. Com o resultado, a taxa acumulada em 12 meses passou de 8,73% em fevereiro para 8,90% em março.
Confira abaixo o fechamento do Ibovespa e demais índices
- Ibovespa: 100.977,85 (-0,88%)
- S&P 500: 4.090,21 (-0,25%)
- Nasdaq: 11.996,86 (-1,07%)
- Dow Jones: 33.482,59 (+0,24%)
- Dólar: R$ 5,04 (-0,64%)
- Euro: R$ 5,50 (-1,11%)