• MENU
    • Programação
    • Mercado & Beyond
    • Mercado Internacional
    • Investimentos
    • Economia
    • Economia POP
    • Mercados
    • Opinião
    • Educação
    • Vídeos
  • Anuncie na BM&C NEWS
  • Fale conosco
  • Política de Privacidade
  • Termos de uso
  • Sobre a BM&C NEWS
segunda-feira, agosto 18, 2025
Bm&c news
728x90
  • AO VIVO 🔴
  • MERCADOS
  • Negócios
  • Análises
  • Economia
    • Investimentos
  • Gastronomia
Sem resultado
Veja todos os resultados
  • AO VIVO 🔴
  • MERCADOS
  • Negócios
  • Análises
  • Economia
    • Investimentos
  • Gastronomia
Sem resultado
Veja todos os resultados
BM&C NEWS
Sem resultado
Veja todos os resultados
  • AO VIVO 🔴
  • MERCADOS
  • Negócios
  • Análises
  • Economia
  • Gastronomia
Início Opinião

Um grande engodo

Por Marcus Vinícius de Freitas
30 de março de 2023
Em Opinião
EnviarEnviarCompartilhar
Ucrânia
Menino ao lado de veículo destruído em Mariupol, na Ucrânia. Foto: REUTERS, Alexander Ermochenko

No dia 20 de março de 2003, o mundo passou por um dos maiores engodos já produzidos na história. Sob a alegação não comprovada de possuir armas de destruição em massa, o governo norte-americano, liderado por George W. Bush, ordenou a invasão do Iraque e a troca de regime, com a condenação de Saddam Hussein – um ditador execrável – mas que ainda era responsável pela manutenção de relativa estabilidade no país.

Bush, utilizara da mídia para anunciar a guerra e prometer acabar com Hussein, libertar o povo iraquiano, destruir as armas e defender o mundo do grave perigo representado pelo país rico em petróleo, e que, convenientemente, reduziria a pressão saudita sobre Washington. A forças dos Estados Unidos e Reino Unido, no entanto, jamais encontraram as armas de destruição em massa. A promessa de paz e melhoria de condições no Iraque jamais se tornaram uma realidade num país que continua marcado pelo conflito, uma economia devastada e um cenário político de elevada instabilidade.  No cômputo dessa guerra desnecessária, duzentos mil civis iraquianos e quatro mil e quinhentos soldados norte-americanos perderam a vida.

Desta atuação desastrosa podem ser aprendidas algumas lições importantes. Em primeiro lugar, a resolução para os problemas do Oriente Médio tem de originar-se na própria região. Acreditar que, por imposição externa, os países vão comportar-se como a democracia norte-americana é um equívoco gravíssimo. Até porque como a democracia não é monolítica nem única, ela se apresenta de várias maneiras, conforme a escolha da população de cada local. Em segundo lugar, a troca de regime – a retirada de Saddam Hussein do poder – sem uma solução refletida quanto à sucessão e o dia seguinte, é perigosa. Infelizmente, em muitas circunstâncias, é preferível o mal conhecido ao bem desconhecido, porque a situação sempre pode piorar, conforme evidenciado pela situação no Iraque e Líbia.

Em terceiro lugar, o caos e as milhares de mortes geraram no país e na região uma cicatriz difícil de curar contra o Ocidente. Afinal, diferentemente daquilo que ocorreu na Europa após a Segunda Guerra Mundial, a vida não melhorou substancialmente no Iraque. Na realidade, pode-se dizer que até piorou. E em quarto lugar, ficou claro que as grandes potências, quando desejam, interpretam o Direito Internacional a seu bel-prazer, sob a falsa e hipócrita alegação de busca da paz.

Notícias Em Alta

O que os presidenciáveis precisam saber para vencer em 2026

O que os presidenciáveis precisam saber para vencer em 2026

18 de agosto de 2025

Engenharia Social: quais são suas categorias? 

15 de agosto de 2025

O resultado é que o Iraque criou um precedente global muito perigoso. A Guerra da Ucrânia evidenciou a atuação de Vladimir Putin seguindo à risca o precedente estabelecido pelos Estados Unidos em 2003. Além disso, Putin justificou a sua atuação devido à expansão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) em sua área de influência. É por esta razão que a Guerra na Ucrânia tem sido tratada pelo Sul Global mais como um confronto entre Estados Unidos e Rússia do que, efetivamente, uma guerra entre Ucrânia e Rússia.

O objetivo de Washington quanto a Moscou parece claro: trocar o regime, retirando Putin do poder. É uma aposta arriscada. Sem ter claro como será o dia seguinte dessa estratégia, qualquer movimentação pode gerar elevadíssimos custos para toda a humanidade, que se deu conta, pós-conflito do Iraque, que as grandes potências também manipulam para atingir seus objetivos escusos. Que o mundo não seja mais enganado.

*Marcus Vinicius de Freitas é professor Visitante da China Foreign Affairs University

Tags: destaquesopiniãorússiaucrânia
EnviarCompartilharCompartilharCompartilhar
Análises

Especialistas avaliam encontro de Zelensky em Washington como ‘divisor de águas’

18 de agosto de 2025
Carros

5 sinais de que seu carro precisa de atenção imediata

18 de agosto de 2025
Mercados

Especialista da Fami Capital destaca: momento é de atenção para as debêntures incentivadas

18 de agosto de 2025
Carros

IPI Zero e consórcio impulsionam acesso a carros compactos, econômicos e sustentáveis

18 de agosto de 2025
  • MENU
  • Anuncie na BM&C NEWS
  • Fale conosco
  • Política de Privacidade
  • Termos de uso
  • Sobre a BM&C NEWS

Sem resultado
Veja todos os resultados
  • MENU
    • Programação
    • Mercado & Beyond
    • Mercado Internacional
    • Investimentos
    • Economia
    • Economia POP
    • Mercados
    • Opinião
    • Educação
    • Vídeos
  • Anuncie na BM&C NEWS
  • Fale conosco
  • Política de Privacidade
  • Termos de uso
  • Sobre a BM&C NEWS