
A companhia aérea Azul (AZUL4), que foi a primeira companhia a retomar patamar pré-pandemia, busca renegociar a dívida que acumulou nos últimos anos.
Nesse sentido, a Azul tem de pagar ainda este ano, R$ 3,8 bilhões aos arrendadores de aviões e R$ 700 milhões aos bancos, de acordo com fontes do mercado.
Vale destacar que, R$ 3,2 bilhões são referentes ao aluguel anual das aeronaves e R$ 600 milhões ao valor postergado durante a pandemia. A intenção da companhia é fechar um acordo ainda nesta semana, segundo pessoas próximas às conversas.
Sendo assim, em tratativas com investidores, a Azul já havia sinalizado a intenção de levantar capital no mercado financeiro para aliviar sua situação. No entanto, a dificuldade para acessar investimentos, levou a companhia a renegociar com arrendadores e bancos.
A Seabury Capital, empresa americana que trabalha com a companhia aérea há alguns anos, está à frente das renegociações.