A empresa faz parte do grupo apelidado de “big four” de empresas globais de consultoria e auditoria, uma das maiores multinacionais de consultoria e auditoria do mundo.
A empresa, no passado era conhecida como PricewaterhouseCoopers, está há mais de 100 anos no Brasil e emprega 4 mil profissionais. A nova nomenclatura PWC, se deu em 1998 após fusão das empresas Price Waterhouse e Coopers & Lybrand, que foram fundadas em 1849 e 1865, respectivamente.
Ela presta serviços de auditoria, consultoria tributária, consultoria em gestão de riscos empresariais, corporate finance e consultoria empresarial.
A companhia é auditora independente na Americanas desde outubro de 2019, quando a KPMG deixou de assinar os balanços da varejista, e aprovou as demonstrações financeiras sem ressalvas na última auditoria de 2021, período alvo das “inconsistências contábeis” reveladas pelo ex-ceo Sérgio Rial.
Auditores da PwC serão investigados no caso da Americanas (AMER3) por Conselho.
Auditoria aprovou balanços da companhia sem ressalvas e nem referência às operações de “risco sacado” que causaram rombo bilionário para a Americanas.
A atuação da empresa de auditoria e dos profissionais deverá ser alvo de investigações por parte da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e por conselhos de classe. Um deles, inclusive já se manifestou. O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) informou na quinta-feira (12) que a instauração de um processo administrativo ético-disciplinar para apurar “a conduta dos profissionais da contabilidade envolvidos no caso”.
Tanto PwC quanto KPMG fazem parte das “Big Four”, como são conhecidas as principais empresas de auditoria do mundo. Além da dupla, fazem parte a Ernst & Young (EY) e a Deloitte. Empresas abertas costumam contratar companhias desse grupo pois demonstra credibilidade ao mercado e elas possuem a confiança dos grandes investidores.
Procurada, a PwC afirmou não comenta casos de clientes.