
A movimentação do Bitcoin na última semana confirmou as projeções dos analistas da Bybit, terceira exchange de criptomoedas mais visitada do mundo, , com a maior criptomoeda do mercado subindo para US$ 17 mil.
“Assim como havíamos apontado, observado as ordens de compra do mercado e os dados on-chain havia uma nítida configuração de fundo na faixa de US$ 16 mil atuando como suporte para uma alta em uma nova faixa de preço. Agora os touros têm um novo desafio ao longo da semana que é tornar US$ 17 mil como suporte e buscar uma nova perna em US$ 18 mil. Contudo, diferente da semana passada a tarefa pode não ser tão fácil”, afirmaram os analistas, em relatório.
Se acordo com a corretora, esta subida para US$ 17 mil foi um ‘descuido’ dos ursos que não acreditavam na força dos touros depois da ‘quebradeira’ generalizada da FTX.
No entanto, os touros souberam aproveitar e varreram a poeira da FTX elevando o preço do Bitcoin para uma nova faixa de valor, em US$ 17 mil. Porém ao longo da semana ainda precisam enfrentar diversos obstáculos, como a divulgação da taxa de juros pelo FED e uma possível crise na Gemini já que se produto Gemini Earn está ligado a Genesis que por sua vez enfrenta dificuldades para conseguir retomar sua liquidez.
“Além disso, nos últimos três dias a criptomoeda vem negociando perto de sua média móvel exponencial de 20 dias, ou EMA”, apona a Bybit.
Essa configuração não sugere um cenário positivo para os touros sem que uma forte briga com os ursos aconteça, trazendo mais um problema para a já complicada situação dos touros. Neste cenário os investidores precisam ficar de olho na marca de US$ 17.600 que se rompida pode apontar uma vitória de curto prazo para os touros e abrir caminho para uma alta até US$ 18 mil.
“Lembre-se apesar do Bitcoin ter retornado para US$ 17 mil e ter chances de subir novamente para US$ 18 mil ainda estamos em um mercado de baixa que não deve dar sinais de enfraquecimento até a virada do ano”, afirmam os analistas.