
Em entrevista ao site norte-americano, The Verge, funcionários demitidos da plataforma afirmaram que esses cortes, que vem acontecendo desde o dia 3 de novembro, podem levar o Twitter a falência, uma vez que o esvaziamento de áreas críticas para a manutenção da rede social deve começar a ser sentido pelos usuários.
Em suma, após comprar o Twitter por US$ 44 bilhões em 27 de outubro, Elon Musk passou a demitir vários funcionários, inclusive o alto escalão de executivos da plataforma, com o objetivo de diminuir a dívida do Twitter e aumentar o faturamento da companhia com um modelo de assinaturas, tornando a firma menos dependente da receita advinda de anúncios publicitários.
Twitter pode falir?
Elon Musk já havia anunciado aos funcionários do Twitter que há possibilidade da rede social falir durante uma reunião com funcionários da empresa, de acordo com o The Information.
Além disso, Musk também disse que a empresa pode ter um fluxo de caixa líquido negativo de vários bilhões de dólares, e acrescentou que a falência não está fora de questão. Um funcionário familiarizado com o assunto disse que a situação atual do Twitter “parece um caos”.
Nesse cenário, a Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos (FTC) se pronunciou sobre o que anda acontecendo com a empresa. Eles afirmaram que estão “acompanhando os desenvolvimentos recentes no Twitter com profunda preocupação”. Além das demissões, eles também se referem aos problemas atuais da plataforma com a privacidade de dados.
Vale lembrar que a empresa pagou uma multa, em maio deste ano, por violar a privacidade de dados dos usuários, usando suas informações para publicidade sem consentimento. Sendo assim, a rede social ainda está sujeita a multas milionárias caso não resolva essas questões.