
Parte da equipe do governo de transição Bolsonaro-Lula, Wellington Dias (PT) afirmou que o relator da Proposta de Emenda à Constituição da Transição (PEC da Transição) será escolhido pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PEC). Atualmente ainda em construção, a proposição vai começar sua tramitação pela Casa, segundo Wellington Dias, também senador eleito pelo Piauí, e José Guimarães, vice-presidente nacional do PT e deputado federal.
O objetivo é que a PEC da Transição seja apresentada de forma coletiva por senadores, ou seja, com mais de uma assinatura. Está prevista para a tarde desta quinta-feira, 10, um encontro entre Pacheco, o presidente eleito Lula (PT), o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), e demais nomes equipes do grupo de transição, acrescentou Wellington Dias. O local da reunião ainda não foi confirmado.
Na manhã desta quinta, parlamentares e nomes de partidos – de esquerda, direita e centro – participaram em Brasília de agenda do Governo Federal eleito, no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB). A jornalistas, parlamentares pontuaram que ainda não há um valor exato da PEC da Transição. E sim uma estimativa de até R$ 175 bilhões, e que o texto está sendo trabalhada, sem data para a apresentação, por ora.
Acerca das pautas a serem votadas a partir do ano que vem na Câmara, conforme José Guimarães, há comprometimento de Lira com relação a projetos que tenham relação de relevância com o norte do governo Lula: mais estado em serviços públicos e estatais.
Lula e Lira já protagonizaram outrora mal-estar político. Lula chegou a chamar Lira de “imperador do Japão” em razão do orçamento secreto, e Lira, por sua vez, disse, no primeiro semestre deste ano, que o presidente Jair Bolsonaro (PL) iria ultrapassar o petista nas pesquisas eleitorais.