Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Morares tem se deslocado nas últimas semanas em voos comerciais e não em voos da Força Aérea Brasileira (FAB), como presidente do TSE.
A prerrogativa ocorre durante o período eleitoral. Apesar de ter viajado num avião do tipo no dia do primeiro turno das eleições deste ano, no mês passado, Moraes viajou no segundo turno, no último domingo, por exemplo, em voo comercial.
Há um deslocamento do presidente do TSE previsto para esta terça-feira, 1º, que também será realizado em voo comercial. O ministro é relator dos inquéritos criminais mais sensíveis em que o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) é citado, como o das chamadas milícias digitais.
Esta é uma das razões para que apoiadores de Bolsonaro, entre autoridades políticas e brasileiros comuns, ostentem uma pauta de ameaças e críticas criminosas contra Moraes.
Aliados do presidente da República, Roberto Jefferson e Daniel Silveira possuem decisões dadas pelo ministro, que uma semana antes do segundo turno expediu mandado de prisão contra Jefferson, ex-presidente do PTB que estava à época em prisão domiciliar.